sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

OS DONS SÃO PARA SEMPRE,MAS CUIDADO COM OS ABUSOS

                                 A CONTEMPORANEIDADE DOS DONS E SEUS ABUSOS


                                                                           ROMANOS 12:6-8


"εχovτes δε χαρίσματα κατά την χάριν" = Diferentes dons ( χαρίσματα ) segundo a Graça

                                                                         INTRODUÇÃO

Os dons não são meios que " autoglorifiquemos ",atitude contrária à natureza dos dons,mas isso acontecia em Corinto.Como o objetivo dos dons é a edificação,devem servir de meios para conduzir a igreja à perfeição(Efésios 4:11).( Aqui vale salientar que a tese dos cessacionistas cai,pois a igreja não atingiu essa perfeição,mesmo com a formação do Canon).Não podemos esquecer que o ambiente do exercício deles é num ambiente de amor,considerado como o maior dos dons.A idéia é alguém perguntar a si:" Como posso servir aos outros através desses dons?"

Todo membro tem uma função ou um dom,por isso Paulo usa uma metáfora: o corpo( 12:12-31)


                                                              CONTEXTUALIZAÇÃO


Paulo afirma que todo dom tem por base a Graça( "a graça que nos foi dada"),expressão já usada por ele quanto ao seu chamado em Romanos 3 e todas as funções do cristão são alicerçadas nessa premissa.

Esses dons(χαρίσματα) são proporcionados pelo Espirito e não são meras manifestações miraculosas.
Aqui ele não desenvolve cada um,pois não era o contexto de Corinto,onde precisou corrigir abusos.

Creio que os abusos não impedirão da igreja atingir níveis de expressão espirituais mais elevados,onde haverá uma unidade num alto nível de espiritualidade,um ponto elevado e mais que uma simples restauração.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

BENCAO E MALDIÇÃO

DEUTERONÔMIO 28:BENÇÃO E MALDIÇÃO OU MALDIÇÃO E MALDIÇÃO???

ESSE TEXTO É MUITO PREGADO NOAS ARRAIAS EVANGÉLICOS,ATÉ MESMO NOS ARRAIAS DAS DENOMINAÇÕES DITAS REFORMADAS....

MAS ESSA PREGAÇÃO COMETE UM GRAVE ERRO:DESCONHECER COMPLETAMENTE O QUE É LEI E A FUNÇÃO DESSA LEI,NUMA DESASSOCIAÇÃO COMPLETA DO QUE O NOVO TESTAMENTO E PRINCIPALMENTE DAS CARTAS PAULINAS EM ESPECIAL ROMANOS 7 E A CARTA AOS GÁLATAS.

ALEM DISSO HA UM TOTAL DESCONHECIMENTO O QUE SÃO AS DUAS PARTES DA BÍBLIA E SUAS FUNÇÕES.

A LEI

DOUTRINA CUJA SEMENTE FOI ESCRITA PELA NATUREZA EM NOSSOS CORAÇÕES,MAS PARA QUE ESQUECER,ELA FOI ESCRITA POR DEUS EM DUAS TÁBUAS E EXPOSTA RESUMIDAMENTE NO QUE CHAMAMOS DE 10 MANDAMENTOS.

TEM ALGO QUE É FUNDAMENTAL NESSA LEI: OBEDIÊNCIA E PERFEITA JUSTIÇA A DEUS E AO PRÓXIMO,E CLARO VIDA ETERNA A QUEM CONSEGUIR ESSE FEITO SEM OMITIR UM ITEM SEQUER,OU O MAIS COMPLICADO: MORTE ETERNA À QUEM TRANSGREDIR UM ITEM SEQUER(DEUTERONÔMIO 28,30:15-20,TIAGO 2:10).

AGORA PENSE COMIGO:QUANDO PREGO A POSSIBILIDADE DE RECEBER AS BENÇÃOS DE DEUTERONÔMIO 28 O QUE ESTOU AFIRMANDO?

POR ISSO A NECESSIDADE DE RECORRERMOS A ROMANOS 7 E OBSERVARMOS A EXPOSIÇÃO DE PAULO SOBRE O QUE É A LEI E SUA FUNÇÃO.

ROMANOS 7

" Ou ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que ele vive? 2. Porque a mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido. 3. De sorte que, enquanto viver o marido, será chamada adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido. 4. Assim também vós, meus irmãos, fostes mortos quanto à lei mediante o corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, àquele que ressurgiu dentre os mortos a fim de que demos fruto para Deus. 5. Pois, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, suscitadas pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte. 6. Mas agora fomos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos retidos, para servirmos em novidade de espírito, e não na velhice da letra. 7. Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Contudo, eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. 8. Mas o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento operou em mim toda espécie de concupiscência; porquanto onde não há lei está morto o pecado. 9. E outrora eu vivia sem a lei; mas assim que veio o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri; 10. e o mandamento que era para vida, esse achei que me era para morte. 11. Porque o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento me enganou, e por ele me matou. 12. De modo que a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. 13. Logo o bom tornou-se morte para mim? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte por meio do bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se manifestasse excessivamente maligno. 14. Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. 15. Pois o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso faço. 16. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. 17. Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. 18. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. 19. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. 20. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. 21. Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo. 22. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; 23. mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros. 24. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? 25. Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor! De modo que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado "

CONTEXTUALIZAÇÃO

Por todo o sexto capítulo da epístola aos Romanos, primeira- mente através do conceito do «batismo espiritual», e então através da ilustração da instituição da escravatura, o apóstolo Paulo procurara mostrar como é que o sistema da graça, longe de permitir que os seus beneficiários continuassem vivendo no pecado, exige e lhes outorga os meios para cumprirem essa essência; e isso de tal modo que todos aqueles que se convertem a Cristo, por meio da graça, não continuarão sob hipótese alguma no pecado, mas terão um a vida de santidade, que excede em muito a tudo aquilo que podia ser produzido através da observância legal, que era uma das características principais dos tempos do A.T.

Paulo também mostrou que há um a separação necessária entre o crente e o duplo principio do pecado-morte. E isso, antes de tudo, porque o crente ficou identificado com Cristo em tudo quanto foi produzido por sua morte e ressurreição, mediante a comunhão mística do Espírito Santo com o homem interior, aplicando tudo o que Cristo é a esse indivíduo . Cristo obteve a vitória sobre o pecado e sobre o reino das trevas, na cruz. O crente com partilha dessa v itó ria pela ação íntima do Espírito Santo, e não meramente através de algum a declaração forense de que agora o crente é visto por Deus sob um a luz diferente, estando ele em «correta posição» diante de Deus.
Pelo contrário, quando Cristo saiu do sepulcro, na ressurreição, já possuidor de uma nova vida, então subiu aos céus e foi glorificado (essas doutrinas neotestamentárias sempre são subentendidas dentro da doutrina da «ressurreição»). E então Cristo trouxe à luz um a nova modalidade de vida, a imortalidade, que é, necessariamente, uma produtora da santidade. Ora, o crente também participa dessa vida dos céus; e isso, um a vez m ais, fá-10 através do princípio místico da atuação do Espirito Santo, e não por causa de algum a declaração forense de que agora ele foi aceito no Amado, o Senhor Jesus, embora este último aspecto também seja uma verdade.

A graça divina, pois, dá ao crente um benefício que a lei jamais poderia ter-lhe provido, ou seja, a ação mística do Espírito Santo, identificando-o em tudo com Cristo. Essa ação, naturalmente, difere de indivíduo para indivíduo , de acordo com o valor que dão à mesma, o que depende tão-som ente da disposição da vontade de cada qual, bem como do nível resultante de consagração, que é algo que requer a cooperação da vontade humana com a vontade divina . Seja como for, entretanto, Paulo supôs que todo e qualquer verdadeiro crente, em Cristo terminará por triunfa r, tom ando-se possuidor de uma form a genuína de piedade, a qual não possuía quando ainda estava escravizado ao princípio religioso legalista, quer no judaísmo quer fora dele.

No trecho de Romanos 7 , o apóstolo dos gentios procura , através de outros meios, ilustrar com o a vida piedosa necessariamente se segue à conversão de Deus, em que o indivíduo se toma participante ativo do sistema da graça. A ilustração aqui usada por Paulo é a do matrimônio. O matrimônio, de conformidade com a interpretação judaica mais restrita (embora esse ponto de vista sob hipótese algum a seja universalmente aceito, subentendia a identificação do homem e sua mulher até à morte física.
Para finalidades ilustrativas , Paulo não pensa em qualquer separação até à morte, exceto num a separação totalmente «ilegal», porquanto, em sua ilustração, qualquer mulher que não observe o prin cípio de união, que determina «até que a morte nos separe», presumivelmente através do divórcio e de um outro casamento, é culpada de adultério. A única razão legítima levada em consideração, nesta passagem de Paulo, é a «morte».

O marido que pode morrer, assim liberando sua esposa para casar-se com outro homem, sem incorrer em culpa, representa a lei. E com isso devemos compreender a lei não como algo mau em si mesmo, mas antes, que «avulta» ou intensifica o pecado, de acordo com os termos de Romanos 5:20. A lei não oferecia qualquer vitória sobre o pecado; pelo contrário, além de mostrar do que consiste o pecado, e isso claramente, ainda provocava os homens a um a maior maldade, pois é fato conhecido que «o fruto proibido é o melhor», de conformidade com a pervertida mentalidade dos homens. Por conseguinte, a esposa, enquanto vinculada ao seu marido, que simbolicamente representa aqui o homem que está sob a lei, terá de ser escrava do pecado, ou, pelo menos, não poderá ser um exemplo digno de nota de piedade e de vitória sobre o pecado. Todavia, a liberdade que lhe é conferida de tal esposa, e o seu casamento com outro (que é Cristo) dá a essa esposa simbólica a capacidade necessária para te r um a vida santa.

De modo geral, pois, isso é que Paulo aqui ensinava, pois a igreja se tomou escrava por lei de Cristo. Contudo, o quarto versículo, que faz a aplicação da ilustração exposta nos versículos primeiro a terceiro, confunde um pouco o quadro, ao declarar que o «crente» é quem morre, ao invés da «lei», e que pouco antes fora apresentada como representação simbólica do marido que morre, assim libertando sua mulher viúva , para que case com outro. O crente morre para a lei em sentido espiritual, a fim de que possa unir-se a Cristo. Porém , embora a ilustração apareça um tanto confusa aqui, a mensagem paulina é perfeitamente clara. O fato que Paulo diz que o crente é quem morre - ao invés da lei- , talvez se deva ao fato que antes Paulo havia argumentado sobre a morte do crente para o pecado, bem como sobre sua nova vida para com um novo principio , o da justiça , ta l como se vê no começo do sexto capítulo desta epístola, que fala sobre o tem a do «batismo espiritual».

E indubitável que Paulo também tinha propósitos polêmicos nessa apresentação ilustrativa . Esta epístola aos Romanos afirma tão claramente o princípio da graça divina que é impossível a alguém perder de vista o ponto que, direta ou indiretamente, o apóstolo Paulo com batia contra o legalismo, entrincheirado nas igrejas cristãs. Pois havia cristãos que aceitavam Jesus como o Messias prometido, mas que, ao mesmo tem po, pretendiam preservar o judaísmo em sua essência, observando a cerimônia da circuncisão e guardando a legislação mosaica em geral. O concilio de Jerusalém , cuja história é narrada no décimo quinto capítulo do livro de A to s, pronunciou-se contra a idéia de pôr os gentios convertidos em servidão a Moisés. O apóstolo Paulo ansiava por preservar essa liberdade cristã , porquanto encarava a observância legalista dos preceitos mosaicos como um empecilho à vida cristã , que deve ser vivida no Espírito , qual peso desnecessário, posto sobre os ombros dos crentes. Por isso é que aqui Paulo não somente demonstra como podemos esperar um a melhor vida de santidade, com base no sistema da graça, e não com base no sistema da lei mosaica, mas também como os crentes gentios, em sentido algum , estão «debaixo da lei», visto que estão «debaixo da graça». O ra, isso é um a reiteração in d ire ta do que ele diz em Rom. 6:14. Atos 10:9

1. ( 7:1-6 )Analogia baseada na natureza do matrimônio



7 :1 : Ou ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei Tem domínio ·...irmãos ..que conhecem a lei...» Essas palavras têm sido reputadas por sobre 0 homem por todo 0 tempo que ele vive?

 Paulo cita como ilustração um axioma: " A LEI DOMINA UM HOMEM ENQUANTO ELE VIVE "

 Essa lei é o código legal civil e religioso de todo homem como regra geral colocada por Deus,mas aplicando aqui exclusivamente ao povo judeu com tendências legalistas,porém cristãos não judeus também poderiam entender o que está incluso nessa lei.

Os judeus dominavam a Igreja Cristã de Roma,logo envolvida com controvérsias do legalismo.

A expressão "OU " mostra que Paulo estava introduzindo uma nova metáfora,após falar sobre a escravatura do capítulo 6.Essa liberdade da Lei e da vitória em Cristo são ilustradas pela metáfora da escravatura ( ou da lei do matrimônio Romanos 6:14 ).

" A MORTE SEPARA ESSE DOMÍNIO DA LEI "


7:2: Porque ο mulher casada está ligada pela lei ao seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido

O casamento e suas obrigações prende o homem até sua morte,isso sob a lei judaica ( Deuteronômio 24:2)e mostra a obrigação da mulher estar ligada ao seu marido apenas rompido pela morte.

A mulher aqui representa o cristão e o marido a Lei,sendo que a lei  provoca ou intensifica o pecado e o elemento que qualifica a transgressão e sua severidade ( Romanos 5:50 ) e Paulo aplica a lei ao pecado a morte não a justiça a vida e mesmo a Lei sendo santa traz morte ao que se colocam debaixo dela,coisa clara na experiencia humana.

O matrimônio aqui é visto como escravidão por ilustrar relações vitais:

- São uniões inquebráveis quebradas apenas pela morte
- Alicerçadas por interesses comuns com o amor e consentimento de ambos

Assim é a vida do religioso e os princípios de sua vida

- É um estado de escravidão e obrigação em um péssimo matrimonio que não pode ser dissolvido(Em Efésios 5 Paulo usa essa ilustração novamente)


7:3: De sorte que, enquanto viver  marido, será chamada adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido.

A posição de Paulo sobre o matrimonio é duríssima,pois uma mulher não pode ter duas lealdades simultâneas( um escravo não pode ter dois senhores ).

Na visão de Paulo o divórcio e um outro relacionamento a tornaria adúltera.

Numa aplicação Paulo está dizendo,que a Lei morreu para cristão e o cristão para a Lei.
Essa lealdade a Cristo garante a santidade.
Essa união é voluntaria,administrada,desenvolvida,levada a efeito e consumada pelo Espírito Santo dentro do cristão.

Esse matrimonio espiritual é superior por ser o amor sua influencia orientado,sendo a obediencia frutos de uma devoção espontanea.

A Lei era um marido severo,que espera muito e em nada ajuda,logo não havera amor por ela e a obediencia é apenas por obrigação.

A conversão é viso por Paulo é vista como um novo casamento com novas responsabilidades,as quais não responsabilidades morais apenas,mas na voluntariedade,efetuadas pela força espiritual do Espirito Santo.

O amor é derramado em nós e nos capacita a seguir a vereda ética de maneira rápida e fácil,sendo o caminho mais excelente da ação e da conduta diária


7:4 Assim também vós, meus irmãos fostes mortos quanto à lei mediante o corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, àquele que ressurgiu dentre os mortos a fim de que demos fruto para Deus.


Paulo segue na ilustração,mas mudando ou enfatizando quem morre...neste versículo quem morre é o cristão.

- Não existe libertação se não houver morte

- Somente a morte dá a liberdade e legitimidade de um outro vínculo

- A morte põe fim ao direito e a  autoridade da Lei

- Paulo usa a morte do cristão para não ferir tanto o judeu,por isso não diz que a Lei morreu


7:5: Pois, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, suscitadas pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.


Nosso primeiro matrimonio foi com Lei,caracterizado pela vida levada " SEGUNDO A CARNE ",no velho homem ( natureza não regenerada )

CARNE aqui ( Romanos 6:19)ou seja corpo humano,mas controlado pelo princípio do pecado( romanos 6:6),onde nada de bom habita ( Romanos 7:18,8:8 )..." na carne "(sem regeneração)," no espirito" ( regenerados )

"PAIXÕES PECAMINOSAS" o corpo como veículo do pecado deleita-se em produzir obras pecaminosas,ou seja "estar debaixo da lei! é estar vivendo segundo a carne ",o que decreta a pena de morte.A lei é a provocação,pois o homem gosta de coisas proibidas.

" παθήμα τα των aαμρτιων " Desejo,impulsos ou pendores dominados pelo pecado,despertado pela lei que proíbe tais ações,logo mais atrativos para a mente pervertida.

Essa lei não é salvadora mas Juiz,que agrava o pecado e exige a morte como penalidade

O cristão sério deve ficar longe da Lei e fixar os olhos em Cristo,relacionando-se através do Espirito Santo,única forma de obter vitória sobre o pecado e salvação da "morte-pecado"

μελεσιν = membros ( corpo ),são usados como veículos de expressão.

Esse corpo aqui é neutro,mas é esboço material dos homens,passando a ser esboço de habitação do Espirito com finalidades santas.
O corpo é a sede dos apetites emocionais que satisfazem ao EGO,que provoca a morte e usurfrui sozinha desse corpo


7:6 : Mas agora fomos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos retidos, para servirmos em novidade de espírito, e não na velhice da letra

Paulo volta a analogia da escravidão como o escravo sujeito ao seu senhor,e a lei com suas com suas provocações escraviza sujeitando ao duplo principio Pecado+Morte.

Usando mais uma vez a metáfora do matrimonio fala da servidão,onde se vive como escravos e se presta serviços como escravos.

A noiva não pertence mais a si mesma,fato abençoado,poderoso,prático e que vale a pena meditar sobre.
A lei só provia o que era necessário para se condenar o desobediente e nenhuma provisão para quem queria obedecer.É nessa nova luz,a do Espirito que se deve aceitar,praticar e descobrir novas relações.
Agora como escravos livres o cristão recebe as virtudes da vida,sua obrigações absolutas,liberdade íntima e nova


2. ( Romanos 7:1-13 ) A função da Lei



Romanos 7:7

Para os fanáticos judeus,tano faz Paulo estar coma  razão ou não,para eles isso era coisa diabólica.
" Se a verdade nos fere,fere muito mais a quem fala "
" O menos átomo da verdade é labor e agonia amarga... "
O maior inimigo da verdade é o tempo,e o seu maior inimigo é o preconceito,e o seu companheiro constante é a humildade.Se alguem encerra a verdade,o dia em que ela nasce com tanta força que arrebenta tudo que estiver ao seu redor ".

Por isso Paulo diz " Que diremos pois...."

Para os judeus Paulo estava dizendo isso,mas eram verdade nunca abordadas pela teologia da sua época,e assim ele propicia um ofício e função da lei.

" De modo algum ",,,, Expressão usada 10 vezes em Romanos.
Ela não é pecado,mas revela em que consiste o pecado,pensamento presente em Romanos 3:20.
A lei mostra as horrendas profundezas da natureza humana e alienação que ele esta de Deus,e aqui ele começa a contar a sua propria experiencia e o conflito intenso contra o duplo princípio PECADO-MORTE.
Porém esse " eu " representa toda a humanidade e de maneira especial os judeus que tanto primavam em cumprir a lei.

Por isso Romanos 7 é um problema para todo teólogo,pois de quem Paulo estava falando:

Um judeus antes da conversão?
Qualquer pessoas consciente ?
Um cristão que tenta se livrar do pecado?

Talvez o texto aponte para as tres situações por estar em foco a luta entre o bem e o mal,é o que veremos no versículo 14.
Alguns versículos falam do homem não regenerado e outros ao homem regenerado.

Observando Êxodo 20:17 e Deuteronômio 5:21,vemos os efeitos negativos da lei em que ela não nos pode ajudar nessa luta e nem nos dar a vitória,escolhendo o décimo mandamento como exemplo,referindo-se ao simples desejo de possuir ao que é proibido ou seja,se não tivesse a lei a cobiça não seria conhecida,levando o homem a defrontar com a verdade do pecado.O simples desejo já é pecado.
A lei não consegue levar-nos ao arrependimento,logo nem a paz e nem ao perdão.

Romanos 7:8

A ênfase do versículo anterior é mostrar que a Lei revela a verdadeira natureza do pecado,principalmente a natureza dele.Conhecimento que mostrará o quanto ele está aquém do que Deus requer.(Mesmo Agostinho mostrando através da doutrina da depravação total e Paulo mostrando a função da Lei o arminianismo ainda defende que o homem pode escolher,por ter algo de bom nesse homem )

A Lei também desperta no homem o desejo de praticar o proibido,desejo comum nesse homem perverso e decaído.

"Tomando ocasião pelo mandamento..." O pecado usa a Lei como sua base de operações.Paulo mostra que ele dá início,numa ideia de que algo vai começar(ponto de início),como também base dos recursos.

Mais uma vez a Lei está ligada a questão pecado-morte,não tendo a ideia de libertação,defendida pelo judeus.Essa ideia paulina era  para judeus era uma blasfêmia ou seja o pecado que tanto mal faz age tendo por base a Lei,buscando nela seus suprimentos e recursos.

É incrível como até hoje esse pensamento é um absurdo para os cristãos legalistas,mas que na prática Paulo está correto.

" Despertar " aqui é mais do que no português significa,pois a Lei não apenas desperta,mas também faz acontecer,ou seja o mandamento que me proíbe cobiçar me tornou um cobiçoso.A Lei desperta a curiosidade pervertida do homem,controlando a mente e levando o homem a fazer algo que antes ali estava mas não foi despertado.

Tudo que é proibido,desperta o homem e o faz ter criatividade para praticar ou ter e como o proibido traz a ideia de podar a liberdade,a concupiscência age com mais violência,trazendo toda forma de desejos.

Entre os variados "desejos" a Luxúria é uma delas,que age como um animal feroz e se irrita por suas algemas.(Estou escrevendo sobre "PARAFILIA= PARA(FORA)+FILIA(AMOR),ou seja AMOR FORA DO PADRÃO,ou DESVIOS SEXUAIS...exemplo PEDO(CRIANÇA)+FILIA(AMOR)= AMOR DESVIRTUADO POR CRIANÇAS.Existe uma lista de mais de 600 parafilias).

"Porque sem lei está morto o pecado..." Essa frase não é no sentido absoluto,pois ante já havia mostrado que com ou sem lei os efeitos mortais viriam sobre a humanidade(3:1-20 e Capítulo 5),vindas de Adão,o que ocorria antes da Lei.Paulo faz essa afirmação em termos comparativos ou seja,aquilo que estava dormindo despertou com a Lei.
No livro O Peregrino,clássico cristão,mostra muito bem a luta do cristão contra o pecado,depois da mente iluminada

Romanos 7:9

Uma declaração obscura de Paulo.

Será o estado feliz,após a conversão onde ele acha ter vencido a batalha contra o pecado,interrompido pelo princípio pecado-morte demonstra novamente seu poder?

Refere-se ao estado anterior a regeneração?

Refere-se a humanidade após a queda e antes da Lei Mosáica?

Refere-se a sua vida no farisaísmo?

Nenhuma das explicações não são satisfatórias,porém parece estar referindo-se à quem é treinado sob a lei,numa vida ilusória,embora a morte fosse bem real e reconhece sua real situação diante de Deus e ele morre para sua suposta vida.

Paulo traz uma palavra à todos os legalistas,baseado na sua experiencia que a Lei não pode ser o salvador deles e que a vida que supostamente ela oferece é uma morte disfarçada.

A Lei autoriza o pecado a matar,embora muitos não percebam.Paulo reconhece ser um homem morto e não que naquele momento havia morrido espiritualmente.

A Lei pôe fim à nossa aparente vida e mostra o princípio de pecado-morte


Romanos 7:10


Esse versículo é uma extensão do anterior,confirmando a interpretação do mesmo.

O mandamento prometia vida para quem o guardasse(Levítico 18:5,Romanos 2:3) e em Gálatas 3:12 vemos a inutilidade da Lai ao prometer isso,pois se  um sistema legal pudesse trazer vida ele teria vindo num sistema legal,Paulo então foge para a graça porque isso é impossível(Efésio 2:8).

Moisés cria na lei,mas infelizmente ele estava equivocado e Paulo não ameniza isto causando  até uma antipatia por parte dos judeus,mas não nos assusta,pois a questão legal não morreu e até hoje não morreu no seio da Igreja.

Paulo era fariseu e seguiu a risca a lei e percebeu que nada adiantou,assim o que era para ser promessa de vida tornou-se fraudulenta após sua conversão.

Em 2 Coríntios 3:7-9 mostra que a lei foi um ministério de morte.
Ao expressar " esse mesmo mandamento ",Paulo estava falando "essa mesma vida "(prometida),foi a que levou a morte física e espiritual,pois o salário do pecado é a morte.

Porque isso acontece:

A lei exige uma justiça perfeita por parte dos homens e isso ninguém consegue.

A vida eterna também exige uma justiça perfeita e por meio de uma fé legalista e sacramental,ninguém tambem consegue,algo que só o Espirito Santo pode fazer por meio da fé no interior do homem com base legal no sacrifício de cristo.

Ninguém pode entrar na presença de Deus se não for perfeito e isso por meio da lei não se consegue,é só uma promessa....por meio de um decreto de forense estarmos em Cristo,isso ocorrerá não somente posicionalmente mas na realidade,que começa aqui e ese entende pela eternidade.
A morte nos livrará da presença do peca,mas o revestimento de Cristo entrará na eternidade,o que é chamado de glorificação.( No capítulo 8 Paulo mostra isso).

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Romanos 1:16

Romanos 1:16  " δύναμις γάρ θεοΰ "



Romanos 1:16 "Porque não me envergonho do Evangelho(το εύαγγελιον,pois é o poder de Deus ( δύναμις γάρ θεοΰ ) "
A pronuncia correta da palavra "δύναμις"δύναμις é dínamis esse " ύ " no grego koinê se pronuncia " i ".
No grego há 4 palavras sinônimas de poder:
Εξούσια ( Autoridade delegada )
Ισχυρος ( Força física )
Κράτος ( Domínio )
δύναμις ( Poder Divino )
Providenciando um sentido de energia, grande força e grande habilidade, muitas vezes descrito como o poder vindo de um outro mundo em atividade na Terra, conquistando a resistência.
Era um poder que se manifestava em dons, milagres, muitas conversões e um crescimento significativo na igreja.
Em Atos 4:33 é relatado esta palavra “Com grande poder (dunamis) os apóstolos continuavam a testificar da ressurreição do Senhor Jesus e grande favor estava sobre eles”.
É com esse poder e graça vinda dos Céus que esse ministério visa expandir o Reino de Deus através de jovens que primeiramente são avivados para depois serem agentes de transformação.
Toda atividade humana visa obter poder e depois usar esse poder.
Existem muitas formas de poder(físico,mental ou espiritual) e desse poder o homem nunca se envergonha,seja ele qual for,ao contrário se ufana e o expõe.
Porém nenhuma força ou poder desses pode transformar um ser humano,segundo a imagem de Cristo,que é a mensagem única do Evangelho.,logo,Paulo o apostolo do poder não poderia se envergonhar do Evangelho,que é o poder de Deus,que é benigno e não demonstração de força.
PODER aqui é dunamis ( δύναμις ) que dá origem a palavra dinamite,usado para referir-se a poderes miraculosos,manifestação da onipotência de Deus,que não provém da natureza humana mas de Deus e isso é a proclamação do evangelho ou deveria ser:manifestação do dunamis,onde Deus se utiliza da obra de Jesus para salvar os homens