A CONTEMPORANEIDADE DOS DONS E SEUS ABUSOS
ROMANOS 12:6-8
"εχovτes δε χαρίσματα κατά την χάριν" = Diferentes dons ( χαρίσματα ) segundo a Graça
INTRODUÇÃO
Os dons não são meios que " autoglorifiquemos ",atitude contrária à natureza dos dons,mas isso acontecia em Corinto.Como o objetivo dos dons é a edificação,devem servir de meios para conduzir a igreja à perfeição(Efésios 4:11).( Aqui vale salientar que a tese dos cessacionistas cai,pois a igreja não atingiu essa perfeição,mesmo com a formação do Canon).Não podemos esquecer que o ambiente do exercício deles é num ambiente de amor,considerado como o maior dos dons.A idéia é alguém perguntar a si:" Como posso servir aos outros através desses dons?"
Todo membro tem uma função ou um dom,por isso Paulo usa uma metáfora: o corpo( 12:12-31)
CONTEXTUALIZAÇÃO
Paulo afirma que todo dom tem por base a Graça( "a graça que nos foi dada"),expressão já usada por ele quanto ao seu chamado em Romanos 3 e todas as funções do cristão são alicerçadas nessa premissa.
Esses dons(χαρίσματα) são proporcionados pelo Espirito e não são meras manifestações miraculosas.
Aqui ele não desenvolve cada um,pois não era o contexto de Corinto,onde precisou corrigir abusos.
Creio que os abusos não impedirão da igreja atingir níveis de expressão espirituais mais elevados,onde haverá uma unidade num alto nível de espiritualidade,um ponto elevado e mais que uma simples restauração.
O livro de Romanos e considerado um profundo Tesouro das Escrituras,pois mostra ao ser humano a MISERICÓRDIA DIVINA,ofuscada pela falsa idéia de justiça por estar morto e morbidez por estar intoxicado pelo pecado. Mostra a necessidade desse homem convencer-se de sua impiedade e despertar-se de sua indolencia. E leva este homem ao caminho de como alcançar essa JUSTIFICAÇÃO através da FÉ...
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
BENCAO E MALDIÇÃO
DEUTERONÔMIO 28:BENÇÃO E MALDIÇÃO OU MALDIÇÃO E MALDIÇÃO???
ESSE TEXTO É MUITO PREGADO NOAS ARRAIAS EVANGÉLICOS,ATÉ MESMO NOS ARRAIAS DAS DENOMINAÇÕES DITAS REFORMADAS....
MAS ESSA PREGAÇÃO COMETE UM GRAVE ERRO:DESCONHECER COMPLETAMENTE O QUE É LEI E A FUNÇÃO DESSA LEI,NUMA DESASSOCIAÇÃO COMPLETA DO QUE O NOVO TESTAMENTO E PRINCIPALMENTE DAS CARTAS PAULINAS EM ESPECIAL ROMANOS 7 E A CARTA AOS GÁLATAS.
ALEM DISSO HA UM TOTAL DESCONHECIMENTO O QUE SÃO AS DUAS PARTES DA BÍBLIA E SUAS FUNÇÕES.
A LEI
DOUTRINA CUJA SEMENTE FOI ESCRITA PELA NATUREZA EM NOSSOS CORAÇÕES,MAS PARA QUE ESQUECER,ELA FOI ESCRITA POR DEUS EM DUAS TÁBUAS E EXPOSTA RESUMIDAMENTE NO QUE CHAMAMOS DE 10 MANDAMENTOS.
TEM ALGO QUE É FUNDAMENTAL NESSA LEI: OBEDIÊNCIA E PERFEITA JUSTIÇA A DEUS E AO PRÓXIMO,E CLARO VIDA ETERNA A QUEM CONSEGUIR ESSE FEITO SEM OMITIR UM ITEM SEQUER,OU O MAIS COMPLICADO: MORTE ETERNA À QUEM TRANSGREDIR UM ITEM SEQUER(DEUTERONÔMIO 28,30:15-20,TIAGO 2:10).
AGORA PENSE COMIGO:QUANDO PREGO A POSSIBILIDADE DE RECEBER AS BENÇÃOS DE DEUTERONÔMIO 28 O QUE ESTOU AFIRMANDO?
POR ISSO A NECESSIDADE DE RECORRERMOS A ROMANOS 7 E OBSERVARMOS A EXPOSIÇÃO DE PAULO SOBRE O QUE É A LEI E SUA FUNÇÃO.
ROMANOS 7
" Ou ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que ele vive? 2. Porque a mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido. 3. De sorte que, enquanto viver o marido, será chamada adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido. 4. Assim também vós, meus irmãos, fostes mortos quanto à lei mediante o corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, àquele que ressurgiu dentre os mortos a fim de que demos fruto para Deus. 5. Pois, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, suscitadas pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte. 6. Mas agora fomos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos retidos, para servirmos em novidade de espírito, e não na velhice da letra. 7. Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Contudo, eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. 8. Mas o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento operou em mim toda espécie de concupiscência; porquanto onde não há lei está morto o pecado. 9. E outrora eu vivia sem a lei; mas assim que veio o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri; 10. e o mandamento que era para vida, esse achei que me era para morte. 11. Porque o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento me enganou, e por ele me matou. 12. De modo que a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. 13. Logo o bom tornou-se morte para mim? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte por meio do bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se manifestasse excessivamente maligno. 14. Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. 15. Pois o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso faço. 16. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. 17. Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. 18. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. 19. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. 20. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. 21. Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo. 22. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; 23. mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros. 24. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? 25. Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor! De modo que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado "
CONTEXTUALIZAÇÃO
Por todo o sexto capítulo da epístola aos Romanos, primeira- mente através do conceito do «batismo espiritual», e então através da ilustração da instituição da escravatura, o apóstolo Paulo procurara mostrar como é que o sistema da graça, longe de permitir que os seus beneficiários continuassem vivendo no pecado, exige e lhes outorga os meios para cumprirem essa essência; e isso de tal modo que todos aqueles que se convertem a Cristo, por meio da graça, não continuarão sob hipótese alguma no pecado, mas terão um a vida de santidade, que excede em muito a tudo aquilo que podia ser produzido através da observância legal, que era uma das características principais dos tempos do A.T.
Paulo também mostrou que há um a separação necessária entre o crente e o duplo principio do pecado-morte. E isso, antes de tudo, porque o crente ficou identificado com Cristo em tudo quanto foi produzido por sua morte e ressurreição, mediante a comunhão mística do Espírito Santo com o homem interior, aplicando tudo o que Cristo é a esse indivíduo . Cristo obteve a vitória sobre o pecado e sobre o reino das trevas, na cruz. O crente com partilha dessa v itó ria pela ação íntima do Espírito Santo, e não meramente através de algum a declaração forense de que agora o crente é visto por Deus sob um a luz diferente, estando ele em «correta posição» diante de Deus.
Pelo contrário, quando Cristo saiu do sepulcro, na ressurreição, já possuidor de uma nova vida, então subiu aos céus e foi glorificado (essas doutrinas neotestamentárias sempre são subentendidas dentro da doutrina da «ressurreição»). E então Cristo trouxe à luz um a nova modalidade de vida, a imortalidade, que é, necessariamente, uma produtora da santidade. Ora, o crente também participa dessa vida dos céus; e isso, um a vez m ais, fá-10 através do princípio místico da atuação do Espirito Santo, e não por causa de algum a declaração forense de que agora ele foi aceito no Amado, o Senhor Jesus, embora este último aspecto também seja uma verdade.
A graça divina, pois, dá ao crente um benefício que a lei jamais poderia ter-lhe provido, ou seja, a ação mística do Espírito Santo, identificando-o em tudo com Cristo. Essa ação, naturalmente, difere de indivíduo para indivíduo , de acordo com o valor que dão à mesma, o que depende tão-som ente da disposição da vontade de cada qual, bem como do nível resultante de consagração, que é algo que requer a cooperação da vontade humana com a vontade divina . Seja como for, entretanto, Paulo supôs que todo e qualquer verdadeiro crente, em Cristo terminará por triunfa r, tom ando-se possuidor de uma form a genuína de piedade, a qual não possuía quando ainda estava escravizado ao princípio religioso legalista, quer no judaísmo quer fora dele.
No trecho de Romanos 7 , o apóstolo dos gentios procura , através de outros meios, ilustrar com o a vida piedosa necessariamente se segue à conversão de Deus, em que o indivíduo se toma participante ativo do sistema da graça. A ilustração aqui usada por Paulo é a do matrimônio. O matrimônio, de conformidade com a interpretação judaica mais restrita (embora esse ponto de vista sob hipótese algum a seja universalmente aceito, subentendia a identificação do homem e sua mulher até à morte física.
Para finalidades ilustrativas , Paulo não pensa em qualquer separação até à morte, exceto num a separação totalmente «ilegal», porquanto, em sua ilustração, qualquer mulher que não observe o prin cípio de união, que determina «até que a morte nos separe», presumivelmente através do divórcio e de um outro casamento, é culpada de adultério. A única razão legítima levada em consideração, nesta passagem de Paulo, é a «morte».
O marido que pode morrer, assim liberando sua esposa para casar-se com outro homem, sem incorrer em culpa, representa a lei. E com isso devemos compreender a lei não como algo mau em si mesmo, mas antes, que «avulta» ou intensifica o pecado, de acordo com os termos de Romanos 5:20. A lei não oferecia qualquer vitória sobre o pecado; pelo contrário, além de mostrar do que consiste o pecado, e isso claramente, ainda provocava os homens a um a maior maldade, pois é fato conhecido que «o fruto proibido é o melhor», de conformidade com a pervertida mentalidade dos homens. Por conseguinte, a esposa, enquanto vinculada ao seu marido, que simbolicamente representa aqui o homem que está sob a lei, terá de ser escrava do pecado, ou, pelo menos, não poderá ser um exemplo digno de nota de piedade e de vitória sobre o pecado. Todavia, a liberdade que lhe é conferida de tal esposa, e o seu casamento com outro (que é Cristo) dá a essa esposa simbólica a capacidade necessária para te r um a vida santa.
De modo geral, pois, isso é que Paulo aqui ensinava, pois a igreja se tomou escrava por lei de Cristo. Contudo, o quarto versículo, que faz a aplicação da ilustração exposta nos versículos primeiro a terceiro, confunde um pouco o quadro, ao declarar que o «crente» é quem morre, ao invés da «lei», e que pouco antes fora apresentada como representação simbólica do marido que morre, assim libertando sua mulher viúva , para que case com outro. O crente morre para a lei em sentido espiritual, a fim de que possa unir-se a Cristo. Porém , embora a ilustração apareça um tanto confusa aqui, a mensagem paulina é perfeitamente clara. O fato que Paulo diz que o crente é quem morre - ao invés da lei- , talvez se deva ao fato que antes Paulo havia argumentado sobre a morte do crente para o pecado, bem como sobre sua nova vida para com um novo principio , o da justiça , ta l como se vê no começo do sexto capítulo desta epístola, que fala sobre o tem a do «batismo espiritual».
E indubitável que Paulo também tinha propósitos polêmicos nessa apresentação ilustrativa . Esta epístola aos Romanos afirma tão claramente o princípio da graça divina que é impossível a alguém perder de vista o ponto que, direta ou indiretamente, o apóstolo Paulo com batia contra o legalismo, entrincheirado nas igrejas cristãs. Pois havia cristãos que aceitavam Jesus como o Messias prometido, mas que, ao mesmo tem po, pretendiam preservar o judaísmo em sua essência, observando a cerimônia da circuncisão e guardando a legislação mosaica em geral. O concilio de Jerusalém , cuja história é narrada no décimo quinto capítulo do livro de A to s, pronunciou-se contra a idéia de pôr os gentios convertidos em servidão a Moisés. O apóstolo Paulo ansiava por preservar essa liberdade cristã , porquanto encarava a observância legalista dos preceitos mosaicos como um empecilho à vida cristã , que deve ser vivida no Espírito , qual peso desnecessário, posto sobre os ombros dos crentes. Por isso é que aqui Paulo não somente demonstra como podemos esperar um a melhor vida de santidade, com base no sistema da graça, e não com base no sistema da lei mosaica, mas também como os crentes gentios, em sentido algum , estão «debaixo da lei», visto que estão «debaixo da graça». O ra, isso é um a reiteração in d ire ta do que ele diz em Rom. 6:14. Atos 10:9
1. ( 7:1-6 )Analogia baseada na natureza do matrimônio
7 :1 : Ou ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei Tem domínio ·...irmãos ..que conhecem a lei...» Essas palavras têm sido reputadas por sobre 0 homem por todo 0 tempo que ele vive?
Paulo cita como ilustração um axioma: " A LEI DOMINA UM HOMEM ENQUANTO ELE VIVE "
Essa lei é o código legal civil e religioso de todo homem como regra geral colocada por Deus,mas aplicando aqui exclusivamente ao povo judeu com tendências legalistas,porém cristãos não judeus também poderiam entender o que está incluso nessa lei.
Os judeus dominavam a Igreja Cristã de Roma,logo envolvida com controvérsias do legalismo.
A expressão "OU " mostra que Paulo estava introduzindo uma nova metáfora,após falar sobre a escravatura do capítulo 6.Essa liberdade da Lei e da vitória em Cristo são ilustradas pela metáfora da escravatura ( ou da lei do matrimônio Romanos 6:14 ).
" A MORTE SEPARA ESSE DOMÍNIO DA LEI "
7:2: Porque ο mulher casada está ligada pela lei ao seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido
O casamento e suas obrigações prende o homem até sua morte,isso sob a lei judaica ( Deuteronômio 24:2)e mostra a obrigação da mulher estar ligada ao seu marido apenas rompido pela morte.
A mulher aqui representa o cristão e o marido a Lei,sendo que a lei provoca ou intensifica o pecado e o elemento que qualifica a transgressão e sua severidade ( Romanos 5:50 ) e Paulo aplica a lei ao pecado a morte não a justiça a vida e mesmo a Lei sendo santa traz morte ao que se colocam debaixo dela,coisa clara na experiencia humana.
O matrimônio aqui é visto como escravidão por ilustrar relações vitais:
- São uniões inquebráveis quebradas apenas pela morte
- Alicerçadas por interesses comuns com o amor e consentimento de ambos
Assim é a vida do religioso e os princípios de sua vida
- É um estado de escravidão e obrigação em um péssimo matrimonio que não pode ser dissolvido(Em Efésios 5 Paulo usa essa ilustração novamente)
7:3: De sorte que, enquanto viver marido, será chamada adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido.
A posição de Paulo sobre o matrimonio é duríssima,pois uma mulher não pode ter duas lealdades simultâneas( um escravo não pode ter dois senhores ).
Na visão de Paulo o divórcio e um outro relacionamento a tornaria adúltera.
Numa aplicação Paulo está dizendo,que a Lei morreu para cristão e o cristão para a Lei.
Essa lealdade a Cristo garante a santidade.
Essa união é voluntaria,administrada,desenvolvida,levada a efeito e consumada pelo Espírito Santo dentro do cristão.
Esse matrimonio espiritual é superior por ser o amor sua influencia orientado,sendo a obediencia frutos de uma devoção espontanea.
A Lei era um marido severo,que espera muito e em nada ajuda,logo não havera amor por ela e a obediencia é apenas por obrigação.
A conversão é viso por Paulo é vista como um novo casamento com novas responsabilidades,as quais não responsabilidades morais apenas,mas na voluntariedade,efetuadas pela força espiritual do Espirito Santo.
O amor é derramado em nós e nos capacita a seguir a vereda ética de maneira rápida e fácil,sendo o caminho mais excelente da ação e da conduta diária
7:4 Assim também vós, meus irmãos fostes mortos quanto à lei mediante o corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, àquele que ressurgiu dentre os mortos a fim de que demos fruto para Deus.
Paulo segue na ilustração,mas mudando ou enfatizando quem morre...neste versículo quem morre é o cristão.
- Não existe libertação se não houver morte
- Somente a morte dá a liberdade e legitimidade de um outro vínculo
- A morte põe fim ao direito e a autoridade da Lei
- Paulo usa a morte do cristão para não ferir tanto o judeu,por isso não diz que a Lei morreu
7:5: Pois, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, suscitadas pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.
Nosso primeiro matrimonio foi com Lei,caracterizado pela vida levada " SEGUNDO A CARNE ",no velho homem ( natureza não regenerada )
CARNE aqui ( Romanos 6:19)ou seja corpo humano,mas controlado pelo princípio do pecado( romanos 6:6),onde nada de bom habita ( Romanos 7:18,8:8 )..." na carne "(sem regeneração)," no espirito" ( regenerados )
"PAIXÕES PECAMINOSAS" o corpo como veículo do pecado deleita-se em produzir obras pecaminosas,ou seja "estar debaixo da lei! é estar vivendo segundo a carne ",o que decreta a pena de morte.A lei é a provocação,pois o homem gosta de coisas proibidas.
" παθήμα τα των aαμρτιων " Desejo,impulsos ou pendores dominados pelo pecado,despertado pela lei que proíbe tais ações,logo mais atrativos para a mente pervertida.
Essa lei não é salvadora mas Juiz,que agrava o pecado e exige a morte como penalidade
O cristão sério deve ficar longe da Lei e fixar os olhos em Cristo,relacionando-se através do Espirito Santo,única forma de obter vitória sobre o pecado e salvação da "morte-pecado"
μελεσιν = membros ( corpo ),são usados como veículos de expressão.
Esse corpo aqui é neutro,mas é esboço material dos homens,passando a ser esboço de habitação do Espirito com finalidades santas.
O corpo é a sede dos apetites emocionais que satisfazem ao EGO,que provoca a morte e usurfrui sozinha desse corpo
7:6 : Mas agora fomos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos retidos, para servirmos em novidade de espírito, e não na velhice da letra
Paulo volta a analogia da escravidão como o escravo sujeito ao seu senhor,e a lei com suas com suas provocações escraviza sujeitando ao duplo principio Pecado+Morte.
Usando mais uma vez a metáfora do matrimonio fala da servidão,onde se vive como escravos e se presta serviços como escravos.
A noiva não pertence mais a si mesma,fato abençoado,poderoso,prático e que vale a pena meditar sobre.
A lei só provia o que era necessário para se condenar o desobediente e nenhuma provisão para quem queria obedecer.É nessa nova luz,a do Espirito que se deve aceitar,praticar e descobrir novas relações.
Agora como escravos livres o cristão recebe as virtudes da vida,sua obrigações absolutas,liberdade íntima e nova
Paulo cita como ilustração um axioma: " A LEI DOMINA UM HOMEM ENQUANTO ELE VIVE "
Essa lei é o código legal civil e religioso de todo homem como regra geral colocada por Deus,mas aplicando aqui exclusivamente ao povo judeu com tendências legalistas,porém cristãos não judeus também poderiam entender o que está incluso nessa lei.
Os judeus dominavam a Igreja Cristã de Roma,logo envolvida com controvérsias do legalismo.
A expressão "OU " mostra que Paulo estava introduzindo uma nova metáfora,após falar sobre a escravatura do capítulo 6.Essa liberdade da Lei e da vitória em Cristo são ilustradas pela metáfora da escravatura ( ou da lei do matrimônio Romanos 6:14 ).
" A MORTE SEPARA ESSE DOMÍNIO DA LEI "
7:2: Porque ο mulher casada está ligada pela lei ao seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido
O casamento e suas obrigações prende o homem até sua morte,isso sob a lei judaica ( Deuteronômio 24:2)e mostra a obrigação da mulher estar ligada ao seu marido apenas rompido pela morte.
A mulher aqui representa o cristão e o marido a Lei,sendo que a lei provoca ou intensifica o pecado e o elemento que qualifica a transgressão e sua severidade ( Romanos 5:50 ) e Paulo aplica a lei ao pecado a morte não a justiça a vida e mesmo a Lei sendo santa traz morte ao que se colocam debaixo dela,coisa clara na experiencia humana.
O matrimônio aqui é visto como escravidão por ilustrar relações vitais:
- São uniões inquebráveis quebradas apenas pela morte
- Alicerçadas por interesses comuns com o amor e consentimento de ambos
Assim é a vida do religioso e os princípios de sua vida
- É um estado de escravidão e obrigação em um péssimo matrimonio que não pode ser dissolvido(Em Efésios 5 Paulo usa essa ilustração novamente)
7:3: De sorte que, enquanto viver marido, será chamada adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido.
A posição de Paulo sobre o matrimonio é duríssima,pois uma mulher não pode ter duas lealdades simultâneas( um escravo não pode ter dois senhores ).
Na visão de Paulo o divórcio e um outro relacionamento a tornaria adúltera.
Numa aplicação Paulo está dizendo,que a Lei morreu para cristão e o cristão para a Lei.
Essa lealdade a Cristo garante a santidade.
Essa união é voluntaria,administrada,desenvolvida,levada a efeito e consumada pelo Espírito Santo dentro do cristão.
Esse matrimonio espiritual é superior por ser o amor sua influencia orientado,sendo a obediencia frutos de uma devoção espontanea.
A Lei era um marido severo,que espera muito e em nada ajuda,logo não havera amor por ela e a obediencia é apenas por obrigação.
A conversão é viso por Paulo é vista como um novo casamento com novas responsabilidades,as quais não responsabilidades morais apenas,mas na voluntariedade,efetuadas pela força espiritual do Espirito Santo.
O amor é derramado em nós e nos capacita a seguir a vereda ética de maneira rápida e fácil,sendo o caminho mais excelente da ação e da conduta diária
7:4 Assim também vós, meus irmãos fostes mortos quanto à lei mediante o corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, àquele que ressurgiu dentre os mortos a fim de que demos fruto para Deus.
Paulo segue na ilustração,mas mudando ou enfatizando quem morre...neste versículo quem morre é o cristão.
- Não existe libertação se não houver morte
- Somente a morte dá a liberdade e legitimidade de um outro vínculo
- A morte põe fim ao direito e a autoridade da Lei
- Paulo usa a morte do cristão para não ferir tanto o judeu,por isso não diz que a Lei morreu
7:5: Pois, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, suscitadas pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.
Nosso primeiro matrimonio foi com Lei,caracterizado pela vida levada " SEGUNDO A CARNE ",no velho homem ( natureza não regenerada )
CARNE aqui ( Romanos 6:19)ou seja corpo humano,mas controlado pelo princípio do pecado( romanos 6:6),onde nada de bom habita ( Romanos 7:18,8:8 )..." na carne "(sem regeneração)," no espirito" ( regenerados )
"PAIXÕES PECAMINOSAS" o corpo como veículo do pecado deleita-se em produzir obras pecaminosas,ou seja "estar debaixo da lei! é estar vivendo segundo a carne ",o que decreta a pena de morte.A lei é a provocação,pois o homem gosta de coisas proibidas.
" παθήμα τα των aαμρτιων " Desejo,impulsos ou pendores dominados pelo pecado,despertado pela lei que proíbe tais ações,logo mais atrativos para a mente pervertida.
Essa lei não é salvadora mas Juiz,que agrava o pecado e exige a morte como penalidade
O cristão sério deve ficar longe da Lei e fixar os olhos em Cristo,relacionando-se através do Espirito Santo,única forma de obter vitória sobre o pecado e salvação da "morte-pecado"
μελεσιν = membros ( corpo ),são usados como veículos de expressão.
Esse corpo aqui é neutro,mas é esboço material dos homens,passando a ser esboço de habitação do Espirito com finalidades santas.
O corpo é a sede dos apetites emocionais que satisfazem ao EGO,que provoca a morte e usurfrui sozinha desse corpo
7:6 : Mas agora fomos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos retidos, para servirmos em novidade de espírito, e não na velhice da letra
Paulo volta a analogia da escravidão como o escravo sujeito ao seu senhor,e a lei com suas com suas provocações escraviza sujeitando ao duplo principio Pecado+Morte.
Usando mais uma vez a metáfora do matrimonio fala da servidão,onde se vive como escravos e se presta serviços como escravos.
A noiva não pertence mais a si mesma,fato abençoado,poderoso,prático e que vale a pena meditar sobre.
A lei só provia o que era necessário para se condenar o desobediente e nenhuma provisão para quem queria obedecer.É nessa nova luz,a do Espirito que se deve aceitar,praticar e descobrir novas relações.
Agora como escravos livres o cristão recebe as virtudes da vida,sua obrigações absolutas,liberdade íntima e nova
2. ( Romanos 7:1-13 ) A função da Lei
Romanos 7:7
Para os fanáticos judeus,tano faz Paulo estar coma razão ou não,para eles isso era coisa diabólica.
" Se a verdade nos fere,fere muito mais a quem fala "
" O menos átomo da verdade é labor e agonia amarga... "
O maior inimigo da verdade é o tempo,e o seu maior inimigo é o preconceito,e o seu companheiro constante é a humildade.Se alguem encerra a verdade,o dia em que ela nasce com tanta força que arrebenta tudo que estiver ao seu redor ".
Por isso Paulo diz " Que diremos pois...."
Para os judeus Paulo estava dizendo isso,mas eram verdade nunca abordadas pela teologia da sua época,e assim ele propicia um ofício e função da lei.
" De modo algum ",,,, Expressão usada 10 vezes em Romanos.
Ela não é pecado,mas revela em que consiste o pecado,pensamento presente em Romanos 3:20.
A lei mostra as horrendas profundezas da natureza humana e alienação que ele esta de Deus,e aqui ele começa a contar a sua propria experiencia e o conflito intenso contra o duplo princípio PECADO-MORTE.
Porém esse " eu " representa toda a humanidade e de maneira especial os judeus que tanto primavam em cumprir a lei.
Por isso Romanos 7 é um problema para todo teólogo,pois de quem Paulo estava falando:
Um judeus antes da conversão?
Qualquer pessoas consciente ?
Um cristão que tenta se livrar do pecado?
Talvez o texto aponte para as tres situações por estar em foco a luta entre o bem e o mal,é o que veremos no versículo 14.
Alguns versículos falam do homem não regenerado e outros ao homem regenerado.
Observando Êxodo 20:17 e Deuteronômio 5:21,vemos os efeitos negativos da lei em que ela não nos pode ajudar nessa luta e nem nos dar a vitória,escolhendo o décimo mandamento como exemplo,referindo-se ao simples desejo de possuir ao que é proibido ou seja,se não tivesse a lei a cobiça não seria conhecida,levando o homem a defrontar com a verdade do pecado.O simples desejo já é pecado.
A lei não consegue levar-nos ao arrependimento,logo nem a paz e nem ao perdão.
Romanos 7:8
A ênfase do versículo anterior é mostrar que a Lei revela a verdadeira natureza do pecado,principalmente a natureza dele.Conhecimento que mostrará o quanto ele está aquém do que Deus requer.(Mesmo Agostinho mostrando através da doutrina da depravação total e Paulo mostrando a função da Lei o arminianismo ainda defende que o homem pode escolher,por ter algo de bom nesse homem )
A Lei também desperta no homem o desejo de praticar o proibido,desejo comum nesse homem perverso e decaído.
"Tomando ocasião pelo mandamento..." O pecado usa a Lei como sua base de operações.Paulo mostra que ele dá início,numa ideia de que algo vai começar(ponto de início),como também base dos recursos.
Mais uma vez a Lei está ligada a questão pecado-morte,não tendo a ideia de libertação,defendida pelo judeus.Essa ideia paulina era para judeus era uma blasfêmia ou seja o pecado que tanto mal faz age tendo por base a Lei,buscando nela seus suprimentos e recursos.
É incrível como até hoje esse pensamento é um absurdo para os cristãos legalistas,mas que na prática Paulo está correto.
" Despertar " aqui é mais do que no português significa,pois a Lei não apenas desperta,mas também faz acontecer,ou seja o mandamento que me proíbe cobiçar me tornou um cobiçoso.A Lei desperta a curiosidade pervertida do homem,controlando a mente e levando o homem a fazer algo que antes ali estava mas não foi despertado.
Tudo que é proibido,desperta o homem e o faz ter criatividade para praticar ou ter e como o proibido traz a ideia de podar a liberdade,a concupiscência age com mais violência,trazendo toda forma de desejos.
Entre os variados "desejos" a Luxúria é uma delas,que age como um animal feroz e se irrita por suas algemas.(Estou escrevendo sobre "PARAFILIA= PARA(FORA)+FILIA(AMOR),ou seja AMOR FORA DO PADRÃO,ou DESVIOS SEXUAIS...exemplo PEDO(CRIANÇA)+FILIA(AMOR)= AMOR DESVIRTUADO POR CRIANÇAS.Existe uma lista de mais de 600 parafilias).
"Porque sem lei está morto o pecado..." Essa frase não é no sentido absoluto,pois ante já havia mostrado que com ou sem lei os efeitos mortais viriam sobre a humanidade(3:1-20 e Capítulo 5),vindas de Adão,o que ocorria antes da Lei.Paulo faz essa afirmação em termos comparativos ou seja,aquilo que estava dormindo despertou com a Lei.
No livro O Peregrino,clássico cristão,mostra muito bem a luta do cristão contra o pecado,depois da mente iluminada
Romanos 7:9
Uma declaração obscura de Paulo.
Será o estado feliz,após a conversão onde ele acha ter vencido a batalha contra o pecado,interrompido pelo princípio pecado-morte demonstra novamente seu poder?
Refere-se ao estado anterior a regeneração?
Refere-se a humanidade após a queda e antes da Lei Mosáica?
Refere-se a sua vida no farisaísmo?
Nenhuma das explicações não são satisfatórias,porém parece estar referindo-se à quem é treinado sob a lei,numa vida ilusória,embora a morte fosse bem real e reconhece sua real situação diante de Deus e ele morre para sua suposta vida.
Paulo traz uma palavra à todos os legalistas,baseado na sua experiencia que a Lei não pode ser o salvador deles e que a vida que supostamente ela oferece é uma morte disfarçada.
A Lei autoriza o pecado a matar,embora muitos não percebam.Paulo reconhece ser um homem morto e não que naquele momento havia morrido espiritualmente.
A Lei pôe fim à nossa aparente vida e mostra o princípio de pecado-morte
Romanos 7:10
Esse versículo é uma extensão do anterior,confirmando a interpretação do mesmo.
O mandamento prometia vida para quem o guardasse(Levítico 18:5,Romanos 2:3) e em Gálatas 3:12 vemos a inutilidade da Lai ao prometer isso,pois se um sistema legal pudesse trazer vida ele teria vindo num sistema legal,Paulo então foge para a graça porque isso é impossível(Efésio 2:8).
Moisés cria na lei,mas infelizmente ele estava equivocado e Paulo não ameniza isto causando até uma antipatia por parte dos judeus,mas não nos assusta,pois a questão legal não morreu e até hoje não morreu no seio da Igreja.
Paulo era fariseu e seguiu a risca a lei e percebeu que nada adiantou,assim o que era para ser promessa de vida tornou-se fraudulenta após sua conversão.
Em 2 Coríntios 3:7-9 mostra que a lei foi um ministério de morte.
Ao expressar " esse mesmo mandamento ",Paulo estava falando "essa mesma vida "(prometida),foi a que levou a morte física e espiritual,pois o salário do pecado é a morte.
Porque isso acontece:
A lei exige uma justiça perfeita por parte dos homens e isso ninguém consegue.
A vida eterna também exige uma justiça perfeita e por meio de uma fé legalista e sacramental,ninguém tambem consegue,algo que só o Espirito Santo pode fazer por meio da fé no interior do homem com base legal no sacrifício de cristo.
Ninguém pode entrar na presença de Deus se não for perfeito e isso por meio da lei não se consegue,é só uma promessa....por meio de um decreto de forense estarmos em Cristo,isso ocorrerá não somente posicionalmente mas na realidade,que começa aqui e ese entende pela eternidade.
A morte nos livrará da presença do peca,mas o revestimento de Cristo entrará na eternidade,o que é chamado de glorificação.( No capítulo 8 Paulo mostra isso).
Para os fanáticos judeus,tano faz Paulo estar coma razão ou não,para eles isso era coisa diabólica.
" Se a verdade nos fere,fere muito mais a quem fala "
" O menos átomo da verdade é labor e agonia amarga... "
O maior inimigo da verdade é o tempo,e o seu maior inimigo é o preconceito,e o seu companheiro constante é a humildade.Se alguem encerra a verdade,o dia em que ela nasce com tanta força que arrebenta tudo que estiver ao seu redor ".
Por isso Paulo diz " Que diremos pois...."
Para os judeus Paulo estava dizendo isso,mas eram verdade nunca abordadas pela teologia da sua época,e assim ele propicia um ofício e função da lei.
" De modo algum ",,,, Expressão usada 10 vezes em Romanos.
Ela não é pecado,mas revela em que consiste o pecado,pensamento presente em Romanos 3:20.
A lei mostra as horrendas profundezas da natureza humana e alienação que ele esta de Deus,e aqui ele começa a contar a sua propria experiencia e o conflito intenso contra o duplo princípio PECADO-MORTE.
Porém esse " eu " representa toda a humanidade e de maneira especial os judeus que tanto primavam em cumprir a lei.
Por isso Romanos 7 é um problema para todo teólogo,pois de quem Paulo estava falando:
Um judeus antes da conversão?
Qualquer pessoas consciente ?
Um cristão que tenta se livrar do pecado?
Talvez o texto aponte para as tres situações por estar em foco a luta entre o bem e o mal,é o que veremos no versículo 14.
Alguns versículos falam do homem não regenerado e outros ao homem regenerado.
Observando Êxodo 20:17 e Deuteronômio 5:21,vemos os efeitos negativos da lei em que ela não nos pode ajudar nessa luta e nem nos dar a vitória,escolhendo o décimo mandamento como exemplo,referindo-se ao simples desejo de possuir ao que é proibido ou seja,se não tivesse a lei a cobiça não seria conhecida,levando o homem a defrontar com a verdade do pecado.O simples desejo já é pecado.
A lei não consegue levar-nos ao arrependimento,logo nem a paz e nem ao perdão.
Romanos 7:8
A ênfase do versículo anterior é mostrar que a Lei revela a verdadeira natureza do pecado,principalmente a natureza dele.Conhecimento que mostrará o quanto ele está aquém do que Deus requer.(Mesmo Agostinho mostrando através da doutrina da depravação total e Paulo mostrando a função da Lei o arminianismo ainda defende que o homem pode escolher,por ter algo de bom nesse homem )
A Lei também desperta no homem o desejo de praticar o proibido,desejo comum nesse homem perverso e decaído.
"Tomando ocasião pelo mandamento..." O pecado usa a Lei como sua base de operações.Paulo mostra que ele dá início,numa ideia de que algo vai começar(ponto de início),como também base dos recursos.
Mais uma vez a Lei está ligada a questão pecado-morte,não tendo a ideia de libertação,defendida pelo judeus.Essa ideia paulina era para judeus era uma blasfêmia ou seja o pecado que tanto mal faz age tendo por base a Lei,buscando nela seus suprimentos e recursos.
É incrível como até hoje esse pensamento é um absurdo para os cristãos legalistas,mas que na prática Paulo está correto.
" Despertar " aqui é mais do que no português significa,pois a Lei não apenas desperta,mas também faz acontecer,ou seja o mandamento que me proíbe cobiçar me tornou um cobiçoso.A Lei desperta a curiosidade pervertida do homem,controlando a mente e levando o homem a fazer algo que antes ali estava mas não foi despertado.
Tudo que é proibido,desperta o homem e o faz ter criatividade para praticar ou ter e como o proibido traz a ideia de podar a liberdade,a concupiscência age com mais violência,trazendo toda forma de desejos.
Entre os variados "desejos" a Luxúria é uma delas,que age como um animal feroz e se irrita por suas algemas.(Estou escrevendo sobre "PARAFILIA= PARA(FORA)+FILIA(AMOR),ou seja AMOR FORA DO PADRÃO,ou DESVIOS SEXUAIS...exemplo PEDO(CRIANÇA)+FILIA(AMOR)= AMOR DESVIRTUADO POR CRIANÇAS.Existe uma lista de mais de 600 parafilias).
"Porque sem lei está morto o pecado..." Essa frase não é no sentido absoluto,pois ante já havia mostrado que com ou sem lei os efeitos mortais viriam sobre a humanidade(3:1-20 e Capítulo 5),vindas de Adão,o que ocorria antes da Lei.Paulo faz essa afirmação em termos comparativos ou seja,aquilo que estava dormindo despertou com a Lei.
No livro O Peregrino,clássico cristão,mostra muito bem a luta do cristão contra o pecado,depois da mente iluminada
Romanos 7:9
Uma declaração obscura de Paulo.
Será o estado feliz,após a conversão onde ele acha ter vencido a batalha contra o pecado,interrompido pelo princípio pecado-morte demonstra novamente seu poder?
Refere-se ao estado anterior a regeneração?
Refere-se a humanidade após a queda e antes da Lei Mosáica?
Refere-se a sua vida no farisaísmo?
Nenhuma das explicações não são satisfatórias,porém parece estar referindo-se à quem é treinado sob a lei,numa vida ilusória,embora a morte fosse bem real e reconhece sua real situação diante de Deus e ele morre para sua suposta vida.
Paulo traz uma palavra à todos os legalistas,baseado na sua experiencia que a Lei não pode ser o salvador deles e que a vida que supostamente ela oferece é uma morte disfarçada.
A Lei autoriza o pecado a matar,embora muitos não percebam.Paulo reconhece ser um homem morto e não que naquele momento havia morrido espiritualmente.
A Lei pôe fim à nossa aparente vida e mostra o princípio de pecado-morte
Romanos 7:10
Esse versículo é uma extensão do anterior,confirmando a interpretação do mesmo.
O mandamento prometia vida para quem o guardasse(Levítico 18:5,Romanos 2:3) e em Gálatas 3:12 vemos a inutilidade da Lai ao prometer isso,pois se um sistema legal pudesse trazer vida ele teria vindo num sistema legal,Paulo então foge para a graça porque isso é impossível(Efésio 2:8).
Moisés cria na lei,mas infelizmente ele estava equivocado e Paulo não ameniza isto causando até uma antipatia por parte dos judeus,mas não nos assusta,pois a questão legal não morreu e até hoje não morreu no seio da Igreja.
Paulo era fariseu e seguiu a risca a lei e percebeu que nada adiantou,assim o que era para ser promessa de vida tornou-se fraudulenta após sua conversão.
Em 2 Coríntios 3:7-9 mostra que a lei foi um ministério de morte.
Ao expressar " esse mesmo mandamento ",Paulo estava falando "essa mesma vida "(prometida),foi a que levou a morte física e espiritual,pois o salário do pecado é a morte.
Porque isso acontece:
A lei exige uma justiça perfeita por parte dos homens e isso ninguém consegue.
A vida eterna também exige uma justiça perfeita e por meio de uma fé legalista e sacramental,ninguém tambem consegue,algo que só o Espirito Santo pode fazer por meio da fé no interior do homem com base legal no sacrifício de cristo.
Ninguém pode entrar na presença de Deus se não for perfeito e isso por meio da lei não se consegue,é só uma promessa....por meio de um decreto de forense estarmos em Cristo,isso ocorrerá não somente posicionalmente mas na realidade,que começa aqui e ese entende pela eternidade.
A morte nos livrará da presença do peca,mas o revestimento de Cristo entrará na eternidade,o que é chamado de glorificação.( No capítulo 8 Paulo mostra isso).
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
Romanos 1:16
Romanos 1:16 " δύναμις γάρ θεοΰ "
Romanos 1:16 "Porque não me envergonho do Evangelho(το εύαγγελιον,pois é o poder de Deus ( δύναμις γάρ θεοΰ ) "
A pronuncia correta da palavra "δύναμις"δύναμις é dínamis esse " ύ " no grego koinê se pronuncia " i ".
No grego há 4 palavras sinônimas de poder:
Εξούσια ( Autoridade delegada )
Ισχυρος ( Força física )
Κράτος ( Domínio )
δύναμις ( Poder Divino )
Ισχυρος ( Força física )
Κράτος ( Domínio )
δύναμις ( Poder Divino )
Providenciando um sentido de energia, grande força e grande habilidade, muitas vezes descrito como o poder vindo de um outro mundo em atividade na Terra, conquistando a resistência.
Era um poder que se manifestava em dons, milagres, muitas conversões e um crescimento significativo na igreja.
Em Atos 4:33 é relatado esta palavra “Com grande poder (dunamis) os apóstolos continuavam a testificar da ressurreição do Senhor Jesus e grande favor estava sobre eles”.
É com esse poder e graça vinda dos Céus que esse ministério visa expandir o Reino de Deus através de jovens que primeiramente são avivados para depois serem agentes de transformação.
Em Atos 4:33 é relatado esta palavra “Com grande poder (dunamis) os apóstolos continuavam a testificar da ressurreição do Senhor Jesus e grande favor estava sobre eles”.
É com esse poder e graça vinda dos Céus que esse ministério visa expandir o Reino de Deus através de jovens que primeiramente são avivados para depois serem agentes de transformação.
Toda atividade humana visa obter poder e depois usar esse poder.
Existem muitas formas de poder(físico,mental ou espiritual) e desse poder o homem nunca se envergonha,seja ele qual for,ao contrário se ufana e o expõe.
Porém nenhuma força ou poder desses pode transformar um ser humano,segundo a imagem de Cristo,que é a mensagem única do Evangelho.,logo,Paulo o apostolo do poder não poderia se envergonhar do Evangelho,que é o poder de Deus,que é benigno e não demonstração de força.
PODER aqui é dunamis ( δύναμις ) que dá origem a palavra dinamite,usado para referir-se a poderes miraculosos,manifestação da onipotência de Deus,que não provém da natureza humana mas de Deus e isso é a proclamação do evangelho ou deveria ser:manifestação do dunamis,onde Deus se utiliza da obra de Jesus para salvar os homens
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
romanos 1:11
UMA VISÃO DE ROMANOS 1:11
ATIVANDO OS DONS
Como apóstolo dos gentios(não como título mas com função,já que ele não teve os requisitos para receber o título),era propício que ele desenvolvesse um ministério entre eles...Deus deu a Paulo autoridade e poder para a função apostólica entre os gentios(o que não aconteceu em Jerusalém).
No texto o desejo de Paulo não era vê-los fisicamente,mas a visita era de cunho espiritual,no grego " μεταδώ " também é usada por Epafrodito para retornar à Filipos ( Filipenses 2:26) e também de Paulo ir ter com Timóteo(II Timóteo 1:4) o que mostra nessas passagens uma prática comum aos que tinha autoridade e poder sobre determinado grupo designado por Deus.
επιποθώ (desejo) tem como raiz πατος ( paixão ) não o lado doentio ou negativo da palavra,mas positivo,pois segundo o uso da palavra" se não há um desejo intenso(paixão) não há evidencias da nova vida. Seeley afirma "nenhuma virtude está ativa quando não é entusiasta(apaixonada,desejo intenso).
A raiz desse desejo não era um egoísmo pessoal mas o mais ouro altruísmo: servir àqueles irmãos.Isso lhe daria um prazer na alma.Ele não queria ver a cidade de Roma e suas riquezas mas ao pobres santos daquela cidade,que eram a maior propriedade daquele lugar e em que estava seu desejo( não queria fazer turismo kkkk).
"A FIM DE REPARTIR ( μεταδώ ) DONS ESPIRITUAIS ( χάρισ μα πνευματικόν )
Os dons ( χάρισμα ) existiam,mas não estavam ativos e a presença do apostolo com autoridade e poder para aquele povo iria ativar esses dons,marca do ministério apostólico,onde o uso da palavra πνευματικόν tira a possibilidade que seria uma ministração de ensino,consolo ou exortação,não que isso não seja espiritual,mas não era o que estava em foco.
A função de apostolado capacitava Paulo exercer esse dom de maneira mais específica entre eles,pois foi designado pra apostolar esse povo(gentios romanos),e ele mais que ninguem estava capacitado pra trazer esse vigor espiritual.
É mais do que claro que homens com caráter apostólico(função)como Agostinho,Lutero,Calvino,Wesley,Finney,Moody e outros,tem tido a habilidade de banir a incredulidade,bloqueios e ativamdons já existentes apenas com a presença deles,fazendo com que cristãos sinceros tenham consciencia da sua identidade e saibam seu destino profético,o que faz com que aconteça com mais rapidez.(Atos 14:4),
CONCLUSÃO
1. O apostolo de maneira lata no texto possui dons espirituais( χάρισ μα πνευματικόν ) dado e conferidos pelo Espirito Santo para ativar dons em outros cristãos( I Tim. 4:14 e II Tim. 1:6 )
2. Tecnicamente falando,essa palavra denota poderes espirituais( Rom. 12:6; I Cor. 1:7;
12:4,31 e I Ped. 4:10 )
A função de apostolado capacitava Paulo exercer esse dom de maneira mais específica entre eles,pois foi designado pra apostolar esse povo(gentios romanos),e ele mais que ninguem estava capacitado pra trazer esse vigor espiritual.
É mais do que claro que homens com caráter apostólico(função)como Agostinho,Lutero,Calvino,Wesley,Finney,Moody e outros,tem tido a habilidade de banir a incredulidade,bloqueios e ativamdons já existentes apenas com a presença deles,fazendo com que cristãos sinceros tenham consciencia da sua identidade e saibam seu destino profético,o que faz com que aconteça com mais rapidez.(Atos 14:4),
CONCLUSÃO
1. O apostolo de maneira lata no texto possui dons espirituais( χάρισ μα πνευματικόν ) dado e conferidos pelo Espirito Santo para ativar dons em outros cristãos( I Tim. 4:14 e II Tim. 1:6 )
2. Tecnicamente falando,essa palavra denota poderes espirituais( Rom. 12:6; I Cor. 1:7;
12:4,31 e I Ped. 4:10 )
3. O dom geral da graça ( Rom. 5:16 e 6:23)
4. " PARA QUE SEJAM CONFIRMADOS " . O apostolado não consiste em satisfazer curiosidade intelectual e nem divertir,mas finalidade moral e espiritual para ativar dons existentes que tornem os cristãos eficientes ou seja atividade que contribui com que os cristãos se tornem com mais rapidez em conformidade e transformação com a pessoa de Cristo....
" UM CULTO TEATRAL NÃO CONTRIBUI PARA SERVE PARA ATIVAR DONS E CONFIRMAR O DOM OU CHAMADO,PELO CONTRÁRIO DEIXA O CRISTÃO FRUSTRADO E COM O CORAÇÃO VAZIO E DESCONTENTE "
sábado, 25 de novembro de 2017
ROMANOS 7
ROMANOS 7
INTRODUÇÃO
1. ( 7:1-6 )Analogia baseada na natureza do matrimônio
Por todo o sexto capítulo da epístola aos Romanos, primeiram ente através do conceito do «batismo espiritual», e então através da ilustração da instituição da escravatura, o apóstolo Paulo procurara mostrar como é que o sistema da graça, longe de permitir que os seus beneficiários continuassem vivendo no pecado, exige e lhes outorga os meios para cumprirem essa essência; e isso de tal modo que todos aqueles que se convertem a Cristo, por meio da graça, não continuarão sob hipótese alguma no pecado, mas terão um a vida de santidade, que excede em muito a tudo aquilo que podia ser produzido através da observância legal, que era uma das características principais dos tempos do A.T.
Paulo também mostrou que há um a separação necessária entre o crente e o duplo principio do pecado-morte. E isso, antes de tudo, porque o crente ficou identificado com Cristo em tudo quanto foi produzido por sua morte e ressurreição, mediante a comunhão mística do Espírito Santo com o homem interior, aplicando tudo o que Cristo é a esse indivíduo . Cristo obteve a vitória sobre o pecado e sobre o reino das trevas, na cruz. O crente com partilha dessa v itó ria pela ação íntima do Espírito Santo, e não meramente através de algum a declaração forense de que agora o crente é visto por Deus sob um a luz diferente, estando ele em «correta posição» diante de Deus.
Pelo contrário, quando Cristo saiu do sepulcro, na ressurreição, já possuidor de uma nova vida, então subiu aos céus e foi glorificado (essas doutrinas neotestamentárias sempre são subentendidas dentro da doutrina da «ressurreição»). E então Cristo trouxe à luz um a nova modalidade de vida, a imortalidade, que é, necessariamente, uma produtora da santidade. Ora, o crente também participa dessa vida dos céus; e isso, um a vez m ais, fá-10 através do princípio místico da atuação do Espirito Santo, e não por causa de algum a declaração forense de que agora ele foi aceito no Amado, o Senhor Jesus, embora este último aspecto também seja uma verdade.
A graça divina, pois, dá ao crente um benefício que a lei jamais poderia ter-lhe provido, ou seja, a ação mística do Espírito Santo, identificando-o em tudo com Cristo. Essa ação, naturalmente, difere de indivíduo para indivíduo , de acordo com o valor que dão à mesma, o que depende tão-som ente da disposição da vontade de cada qual, bem como do nível resultante de consagração, que é algo que requer a cooperação da vontade humana com a vontade divina . Seja como for, entretanto, Paulo supôs que todo e qualquer verdadeiro crente, em Cristo terminará por triunfa r, tom ando-se possuidor de uma form a genuína de piedade, a qual não possuía quando ainda estava escravizado ao princípio religioso legalista, quer no judaísmo quer fora dele.
No trecho de Romanos 7 , o apóstolo dos gentios procura , através de outros meios, ilustrar com o a vida piedosa necessariamente se segue à conversão de Deus, em que o indivíduo se toma participante ativo do sistema da graça. A ilustração aqui usada por Paulo é a do matrimônio. O matrimônio, de conformidade com a interpretação judaica mais restrita (embora esse ponto de vista sob hipótese algum a seja universalmente aceito, subentendia a identificação do homem e sua mulher até à morte física.
Para finalidades ilustrativas , Paulo não pensa em qualquer separação até à morte, exceto num a separação totalmente «ilegal», porquanto, em sua ilustração, qualquer mulher que não observe o prin cípio de união, que determina «até que a morte nos separe», presumivelmente através do divórcio e de um outro casamento, é culpada de adultério. A única razão legítima levada em consideração, nesta passagem de Paulo, é a «morte».
O marido que pode morrer, assim liberando sua esposa para casar-se com outro homem, sem incorrer em culpa, representa a lei. E com isso devemos compreender a lei não como algo mau em si mesmo, mas antes, que «avulta» ou intensifica o pecado, de acordo com os termos de Romanos 5:20. A lei não oferecia qualquer vitória sobre o pecado; pelo contrário, além de mostrar do que consiste o pecado, e isso claramente, ainda provocava os homens a um a maior maldade, pois é fato conhecido que «o fruto proibido é o melhor», de conformidade com a pervertida mentalidade dos homens. Por conseguinte, a esposa, enquanto vinculada ao seu marido, que simbolicamente representa aqui o homem que está sob a lei, terá de ser escrava do pecado, ou, pelo menos, não poderá ser um exemplo digno de nota de piedade e de vitória sobre o pecado. Todavia, a liberdade que lhe é conferida de tal esposa, e o seu casamento com outro (que é Cristo) dá a essa esposa simbólica a capacidade necessária para te r um a vida santa.
De modo geral, pois, isso é que Paulo aqui ensinava, pois a igreja se tomou escrava por lei de Cristo. Contudo, o quarto versículo, que faz a aplicação da ilustração exposta nos versículos primeiro a terceiro, confunde um pouco o quadro, ao declarar que o «crente» é quem morre, ao invés da «lei», e que pouco antes fora apresentada como representação simbólica do marido que morre, assim libertando sua mulher viúva , para que case com outro. O crente morre para a lei em sentido espiritual, a fim de que possa unir-se a Cristo. Porém , embora a ilustração apareça um tanto confusa aqui, a mensagem paulina é perfeitamente clara. O fato que Paulo diz que o crente é quem morre - ao invés da lei- , talvez se deva ao fato que antes Paulo havia argumentado sobre a morte do crente para o pecado, bem como sobre sua nova vida para com um novo principio , o da justiça , ta l como se vê no começo do sexto capítulo desta epístola, que fala sobre o tem a do «batismo espiritual».
E indubitável que Paulo também tinha propósitos polêmicos nessa apresentação ilustrativa . Esta epístola aos Romanos afirma tão claramente o princípio da graça divina que é impossível a alguém perder de vista o ponto que, direta ou indiretamente, o apóstolo Paulo com batia contra o legalismo, entrincheirado nas igrejas cristãs. Pois havia cristãos que aceitavam Jesus como o Messias prometido, mas que, ao mesmo tem po, pretendiam preservar o judaísmo em sua essência, observando a cerimônia da circuncisão e guardando a legislação mosaica em geral. O concilio de Jerusalém , cuja história é narrada no décimo quinto capítulo do livro de A to s, pronunciou-se contra a idéia de pôr os gentios convertidos em servidão a Moisés. O apóstolo Paulo ansiava por preservar essa liberdade cristã , porquanto encarava a observância legalista dos preceitos mosaicos como um empecilho à vida cristã , que deve ser vivida no Espírito , qual peso desnecessário, posto sobre os ombros dos crentes. Por isso é que aqui Paulo não somente demonstra como podemos esperar um a melhor vida de santidade, com base no sistema da graça, e não com base no sistema da lei mosaica, mas também como os crentes gentios, em sentido algum , estão «debaixo da lei», visto que estão «debaixo da graça». O ra, isso é um a reiteração in d ire ta do que ele diz em Rom. 6:14. Atos 10:9
7 :1 : Ou ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei Tem domínio ·...irmãos ..que conhecem a lei...» Essas palavras têm sido reputadas por sobre 0 homem por todo 0 tempo que ele vive?
Paulo cita como ilustração um axioma: " A LEI DOMINA UM HOMEM ENQUANTO ELE VIVE "
Essa lei é o código legal civil e religioso de todo homem como regra geral colocada por Deus,mas aplicando aqui exclusivamente ao povo judeu com tendências legalistas,porém cristãos não judeus também poderiam entender o que está incluso nessa lei.
Os judeus dominavam a Igreja Cristã de Roma,logo envolvida com controvérsias do legalismo.
A expressão "OU " mostra que Paulo estava introduzindo uma nova metáfora,após falar sobre a escravatura do capítulo 6.Essa liberdade da Lei e da vitória em Cristo são ilustradas pela metáfora da escravatura ( ou da lei do matrimônio Romanos 6:14 ).
" A MORTE SEPARA ESSE DOMÍNIO DA LEI "
7:2: Porque ο mulher casada está ligada pela lei ao seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido
O casamento e suas obrigações prende o homem até sua morte,isso sob a lei judaica ( Deuteronômio 24:2)e mostra a obrigação da mulher estar ligada ao seu marido apenas rompido pela morte.
A mulher aqui representa o cristão e o marido a Lei,sendo que a lei provoca ou intensifica o pecado e o elemento que qualifica a transgressão e sua severidade ( Romanos 5:50 ) e Paulo aplica a lei ao pecado a morte não a justiça a vida e mesmo a Lei sendo santa traz morte ao que se colocam debaixo dela,coisa clara na experiencia humana.
O matrimônio aqui é visto como escravidão por ilustrar relações vitais:
- São uniões inquebráveis quebradas apenas pela morte
- Alicerçadas por interesses comuns com o amor e consentimento de ambos
Assim é a vida do religioso e os princípios de sua vida
- É um estado de escravidão e obrigação em um péssimo matrimonio que não pode ser dissolvido(Em Efésios 5 Paulo usa essa ilustração novamente)
7:3: De sorte que, enquanto viver marido, será chamada adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido.
A posição de Paulo sobre o matrimonio é duríssima,pois uma mulher não pode ter duas lealdades simultâneas( um escravo não pode ter dois senhores ).
Na visão de Paulo o divórcio e um outro relacionamento a tornaria adúltera.
Numa aplicação Paulo está dizendo,que a Lei morreu para cristão e o cristão para a Lei.
Essa lealdade a Cristo garante a santidade.
Essa união é voluntaria,administrada,desenvolvida,levada a efeito e consumada pelo Espírito Santo dentro do cristão.
Esse matrimonio espiritual é superior por ser o amor sua influencia orientado,sendo a obediencia frutos de uma devoção espontanea.
A Lei era um marido severo,que espera muito e em nada ajuda,logo não havera amor por ela e a obediencia é apenas por obrigação.
A conversão é viso por Paulo é vista como um novo casamento com novas responsabilidades,as quais não responsabilidades morais apenas,mas na voluntariedade,efetuadas pela força espiritual do Espirito Santo.
O amor é derramado em nós e nos capacita a seguir a vereda ética de maneira rápida e fácil,sendo o caminho mais excelente da ação e da conduta diária
7:4 Assim também vós, meus irmãos fostes mortos quanto à lei mediante o corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, àquele que ressurgiu dentre os mortos a fim de que demos fruto para Deus.
Paulo segue na ilustração,mas mudando ou enfatizando quem morre...neste versículo quem morre é o cristão.
- Não existe libertação se não houver morte
- Somente a morte dá a liberdade e legitimidade de um outro vínculo
- A morte põe fim ao direito e a autoridade da Lei
- Paulo usa a morte do cristão para não ferir tanto o judeu,por isso não diz que a Lei morreu
7:5: Pois, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, suscitadas pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.
Nosso primeiro matrimonio foi com Lei,caracterizado pela vida levada " SEGUNDO A CARNE ",no velho homem ( natureza não regenerada )
CARNE aqui ( Romanos 6:19)ou seja corpo humano,mas controlado pelo princípio do pecado( romanos 6:6),onde nada de bom habita ( Romanos 7:18,8:8 )..." na carne "(sem regeneração)," no espirito" ( regenerados )
"PAIXÕES PECAMINOSAS" o corpo como veículo do pecado deleita-se em produzir obras pecaminosas,ou seja "estar debaixo da lei! é estar vivendo segundo a carne ",o que decreta a pena de morte.A lei é a provocação,pois o homem gosta de coisas proibidas.
" παθήμα τα των aαμρτιων " Desejo,impulsos ou pendores dominados pelo pecado,despertado pela lei que proíbe tais ações,logo mais atrativos para a mente pervertida.
Essa lei não é salvadora mas Juiz,que agrava o pecado e exige a morte como penalidade
O cristão sério deve ficar longe da Lei e fixar os olhos em Cristo,relacionando-se através do Espirito Santo,única forma de obter vitória sobre o pecado e salvação da "morte-pecado"
μελεσιν = membros ( corpo ),são usados como veículos de expressão.
Esse corpo aqui é neutro,mas é esboço material dos homens,passando a ser esboço de habitação do Espirito com finalidades santas.
O corpo é a sede dos apetites emocionais que satisfazem ao EGO,que provoca a morte e usurfrui sozinha desse corpo
7:6 : Mas agora fomos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos retidos, para servirmos em novidade de espírito, e não na velhice da letra
Paulo volta a analogia da escravidão como o escravo sujeito ao seu senhor,e a lei com suas com suas provocações escraviza sujeitando ao duplo principio Pecado+Morte.
Usando mais uma vez a metáfora do matrimonio fala da servidão,onde se vive como escravos e se presta serviços como escravos.
A noiva não pertence mais a si mesma,fato abençoado,poderoso,prático e que vale a pena meditar sobre.
A lei só provia o que era necessário para se condenar o desobediente e nenhuma provisão para quem queria obedecer.É nessa nova luz,a do Espirito que se deve aceitar,praticar e descobrir novas relações.
Agora como escravos livres o cristão recebe as virtudes da vida,sua obrigações absolutas,liberdade íntima e nova.
2. ( Romanos 7:1-13 ) A função da Lei
O apóstolo Paulo reconhecia que a sua constante identificação da lei com o duplo princípio do pecado-morte era uma vinculação abominável, especialmente para os judeus legalistas, que prefeririam ligá -la com o princípio da vida no Espirito . Os judeus certam entejam ais haviam pensado na lei sob essa luz, porquanto para eles a lei representava o método divino tendente à salvação, imaginando tolam ente os israelita s que, através da observância aos preceitos da lei mosaica, dentre todos os povos, somente os judeus poderiam obter a salvação divina . Portanto, o fa to que Paulo ligava a lei à morte, ao invés de ligá -la a vida, deve ter parecido para os judeus como o próprio cúmulo da heresia e da blasfêmia.
Para nós é extremamente difícil percebermos quão horrível essa doutrina de Paulo deve ter soado aos ouvidos judaicos, porquanto não estamos treinados segundo a mentalidade dos judeus. Mas, podemos fazer uma boa idéia a respeito imaginando algum moderno mestre evangélico que criasse a doutrina que Jesus Cristo realmente não é o Salvador do mundo, mas antes, que foi algum grande enganador; e que todos quantos seguem o caminho cristão, segundo o mesmo é ensinado no N . T . , estão automaticamente perdidos, visto que surgiu um novo Salvador.
Sabemos o quão violentamente alguns crentes reagiriam com essa nova forma de doutrina, a qual, sem a menor dúvida, seria tachada de terrível «heresia» e «blasfêmia». Essa analogia, pois,ajuda-nos a compreender como tantos e tantos judeus devem ter-se sentido em relação a Paulo. O livro de Atos, com suas muitas descrições de como os judeus seguiam a Paulo de cidade em cidade, procurando criar dificuldades para ele, ilustra o quanto o odiavam , julgando-o como o principal instrumento do próprio Satanas.
Estêvão, o primeiro mártir cristão, foi acusado de proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus ( Ato s 6:11). É deveras interessante observarmos que, nessa ocasião, Paulo, ainda Saulo de Tarso, se encontrava do outro lado do conflito , tendo sido um dos principais acusadores de Estêvão. Em Ato s 21:21 lemos que Paulo era considerado como um mestre que ensinava os homens a «apostatarem de Moisés». Não existe ódio mais profundo do que aquele gerado pelo zelo religioso fanático; e Paulo sempre foi uma vítima dessa espécie de preconceito e perseguição.
Romanos 7:7
Para os fanáticos judeus,tano faz Paulo estar coma razão ou não,para eles isso era coisa diabólica.
" Se a verdade nos fere,fere muito mais a quem fala "
" O menos átomo da verdade é labor e agonia amarga... "
O maior inimigo da verdade é o tempo,e o seu maior inimigo é o preconceito,e o seu companheiro constante é a humildade.Se alguem encerra a verdade,o dia em que ela nasce com tanta força que arrebenta tudo que estiver ao seu redor ".
Por isso Paulo diz " Que diremos pois...."
Para os judeus Paulo estava dizendo isso,mas eram verdade nunca abordadas pela teologia da sua época,e assim ele propicia um ofício e função da lei.
" De modo algum ",,,, Expressão usada 10 vezes em Romanos.
Ela não é pecado,mas revela em que consiste o pecado,pensamento presente em Romanos 3:20.
A lei mostra as horrendas profundezas da natureza humana e alienação que ele esta de Deus,e aqui ele começa a contar a sua propria experiencia e o conflito intenso contra o duplo princípio PECADO-MORTE.
Porém esse " eu " representa toda a humanidade e de maneira especial os judeus que tanto primavam em cumprir a lei.
Por isso Romanos 7 é um problema para todo teólogo,pois de quem Paulo estava falando:
Um judeus antes da conversão?
Qualquer pessoas consciente ?
Um cristão que tenta se livrar do pecado?
Talvez o texto aponte para as tres situações por estar em foco a luta entre o bem e o mal,é o que veremos no versículo 14.
Alguns versículos falam do homem não regenerado e outros ao homem regenerado.
Observando Êxodo 20:17 e Deuteronômio 5:21,vemos os efeitos negativos da lei em que ela não nos pode ajudar nessa luta e nem nos dar a vitória,escolhendo o décimo mandamento como exemplo,referindo-se ao simples desejo de possuir ao que é proibido ou seja,se não tivesse a lei a cobiça não seria conhecida,levando o homem a defrontar com a verdade do pecado.O simples desejo já é pecado.
A lei não consegue levar-nos ao arrependimento,logo nem a paz e nem ao perdão.
Romanos 7:8
A ênfase do versículo anterior é mostrar que a Lei revela a verdadeira natureza do pecado,principalmente a natureza dele.Conhecimento que mostrará o quanto ele está aquém do que Deus requer.(Mesmo Agostinho mostrando através da doutrina da depravação total e Paulo mostrando a função da Lei o arminianismo ainda defende que o homem pode escolher,por ter algo de bom nesse homem )
A Lei também desperta no homem o desejo de praticar o proibido,desejo comum nesse homem perverso e decaído.
"Tomando ocasião pelo mandamento..." O pecado usa a Lei como sua base de operações.Paulo mostra que ele dá início,numa ideia de que algo vai começar(ponto de início),como também base dos recursos.
Mais uma vez a Lei está ligada a questão pecado-morte,não tendo a ideia de libertação,defendida pelo judeus.Essa ideia paulina era para judeus era uma blasfêmia ou seja o pecado que tanto mal faz age tendo por base a Lei,buscando nela seus suprimentos e recursos.
É incrível como até hoje esse pensamento é um absurdo para os cristãos legalistas,mas que na prática Paulo está correto.
" Despertar " aqui é mais do que no português significa,pois a Lei não apenas desperta,mas também faz acontecer,ou seja o mandamento que me proíbe cobiçar me tornou um cobiçoso.A Lei desperta a curiosidade pervertida do homem,controlando a mente e levando o homem a fazer algo que antes ali estava mas não foi despertado.
Tudo que é proibido,desperta o homem e o faz ter criatividade para praticar ou ter e como o proibido traz a ideia de podar a liberdade,a concupiscência age com mais violência,trazendo toda forma de desejos.
Entre os variados "desejos" a Luxúria é uma delas,que age como um animal feroz e se irrita por suas algemas.(Estou escrevendo sobre "PARAFILIA= PARA(FORA)+FILIA(AMOR),ou seja AMOR FORA DO PADRÃO,ou DESVIOS SEXUAIS...exemplo PEDO(CRIANÇA)+FILIA(AMOR)= AMOR DESVIRTUADO POR CRIANÇAS.Existe uma lista de mais de 600 parafilias).
"Porque sem lei está morto o pecado..." Essa frase não é no sentido absoluto,pois ante já havia mostrado que com ou sem lei os efeitos mortais viriam sobre a humanidade(3:1-20 e Capítulo 5),vindas de Adão,o que ocorria antes da Lei.Paulo faz essa afirmação em termos comparativos ou seja,aquilo que estava dormindo despertou com a Lei.
No livro O Peregrino,clássico cristão,mostra muito bem a luta do cristão contra o pecado,depois da mente iluminada
Romanos 7:9
Uma declaração obscura de Paulo.
Será o estado feliz,após a conversão onde ele acha ter vencido a batalha contra o pecado,interrompido pelo princípio pecado-morte demonstra novamente seu poder?
Refere-se ao estado anterior a regeneração?
Refere-se a humanidade após a queda e antes da Lei Mosáica?
Refere-se a sua vida no farisaísmo?
Nenhuma das explicações não são satisfatórias,porém parece estar referindo-se à quem é treinado sob a lei,numa vida ilusória,embora a morte fosse bem real e reconhece sua real situação diante de Deus e ele morre para sua suposta vida.
Paulo traz uma palavra à todos os legalistas,baseado na sua experiencia que a Lei não pode ser o salvador deles e que a vida que supostamente ela oferece é uma morte disfarçada.
A Lei autoriza o pecado a matar,embora muitos não percebam.Paulo reconhece ser um homem morto e não que naquele momento havia morrido espiritualmente.
A Lei pôe fim à nossa aparente vida e mostra o princípio de pecado-morte
Romanos 7:10
Esse versículo é uma extensão do anterior,confirmando a interpretação do mesmo.
O mandamento prometia vida para quem o guardasse(Levítico 18:5,Romanos 2:3) e em Gálatas 3:12 vemos a inutilidade da Lai ao prometer isso,pois se um sistema legal pudesse trazer vida ele teria vindo num sistema legal,Paulo então foge para a graça porque isso é impossível(Efésio 2:8).
Moisés cria na lei,mas infelizmente ele estava equivocado e Paulo não ameniza isto causando até uma antipatia por parte dos judeus,mas não nos assusta,pois a questão legal não morreu e até hoje não morreu no seio da Igreja.
Paulo era fariseu e seguiu a risca a lei e percebeu que nada adiantou,assim o que era para ser promessa de vida tornou-se fraudulenta após sua conversão.
Em 2 Coríntios 3:7-9 mostra que a lei foi um ministério de morte.
Ao expressar " esse mesmo mandamento ",Paulo estava falando "essa mesma vida "(prometida),foi a que levou a morte física e espiritual,pois o salário do pecado é a morte.
Porque isso acontece:
A lei exige uma justiça perfeita por parte dos homens e isso ninguém consegue.
A vida eterna também exige uma justiça perfeita e por meio de uma fé legalista e sacramental,ninguém tambem consegue,algo que só o Espirito Santo pode fazer por meio da fé no interior do homem com base legal no sacrifício de cristo.
Ninguém pode entrar na presença de Deus se não for perfeito e isso por meio da lei não se consegue,é só uma promessa....por meio de um decreto de forense estarmos em Cristo,isso ocorrerá não somente posicionalmente mas na realidade,que começa aqui e ese entende pela eternidade.
A morte nos livrará da presença do peca,mas o revestimento de Cristo entrará na eternidade,o que é chamado de glorificação.( No capítulo 8 Paulo mostra isso).
nota:
A uma outra pergunta difícil, "A obtenção da vida eterna requer uma santidade perfeita ? " , somos forçado a responder, com base em considerações paulinas, na afirmativa , "Sim". Mas é quase indubitável que os judeus não teriam concordado com essa necessidade. O crente entra nos lugares celestiais em estado perfeito , no sentido negativo, isto é, por não possuir a natureza pecaminosa em si mesmo; porém , isso não significa que ele já esteja participando positiva mente da natureza moral de Deus em qualquer semelhança de perfeição . No entanto , será formada em seu homem interior a santidade positiva de Deus, isto é, a plena participação em seu amor, em sua justiça , em sua bondade , em sua longanimidade , etc. Naturalmente , esse processo , em sua inteireza , é acompanhado pela perfeição judicial, em que o crente já foi aceito no Amado , sendo nele visto com o varão perfeito , tendo assim o direito de penetrar nos lugares celestiais, ainda que esteja no processo da perfeição , nos termos mencionados acima.
ROMANOS 7:11
Temos aqui um trecho de Gênesis 3:1-13
A serpente engana Eva estribada em um mandamento específico: "Não comerás..."
Essa proibição facilitou o trabalho de Satanás,simplesmente tendo o trabalho de fazer Eva desobedecer.
Sua queda foi resultado de um mandamento desobedecido( PECADO ORIGINAL)
Com todo ser humano é assim,o pecado se prevalece de um mandamento,engana o homem pelo engodo,mata-o
Aqui é bom sabermos a diferença de Lei e mandamento:
Lei é uma quantidade de mandamentos
Mandamento é uma norma específica dentro da Lei
A nossa mente não consegue entender o caráter do problema do pecado.Somos levados a enfrentar um teste de astúcia,usando sempre do elemento surpresa e em uma ocasião específica.
Em 2 Coríntios 11:14 Paulo afirma que Satanás se transforma em um anjo de luz e em 2 Tessalonicenses afirma que ele age com sinais sobrenaturais se preciso.
Aqui Paulo enfatiza que o pecado usa a lei,pois os homens esperam que ela possa oferecer o remédio,mas ao contrário ela se alia ao duplo princípio pecado-morte,exigindo o pleno cumprimento do julgamento do transgressor.
Aqui o texto se refere tanto ao judeu que conhece a Lei e procuram cumpri-la e encontra a morte como para a vida diária do cristão bem discutido a partir do versículo 15 até o final do capítulo.O foco é a vida eterna.
ROMANOS 7:12
Paulo aqui responde a pergunta do versículo 7.
Ele já havia negado isso anteriormente,mas frisa que as propriedades doadoras de vida da Lei são mitos,pois o ofício da Lei é outro.
A Lei é santa ( Reflexo da natureza santa de Deus )
A Lei é justa ( Mostra o que Deus requer dos homens)
A Lei é boa ( Por ter a intenção de fazer o bem,mas maldade humana não permite )
O ofício da Lei é mostrar a natureza humana e a necessidade de Cristo.
A Lei não perdoa o pecador e nem purifica seu coração e por ter as características acima citadas ela condena o transgressor.
Paulo prestou a Lei um serviço e não um desserviço.
ROMANOS 7:13
Como uma coisa boa pode produzir a morte?
O que a Lei faz é agir sem misericórdia,pois ela não tem poder para exercer isso e sim revelar pecados e condenar o transgressor.A lei revelando a natureza humana dá força sua energia e potência.
Os excessos do pecado,mostram o quanto ele é diabólico e deve gerar no homem a necessidade de um resgatador,e essa função a torna benéfica apesar de condenativa e julgadora.A Lei não salva e nem santifica.
3. A DERROTA TOTAL E A VITÓRIA FINAL ( 7:14-25 )
Esse conflito contra o pecado é bem comentado nesse capítulo,que descreve a experiencia tanto de uma pessoa religiosa antes da conversão como a de um crente após a conversão,que percebe que a lei do pecado-morte opera vigorosamente nela,por possuir ainda a natureza carnal.
A partir desse versículo Paulo usa o verbo no presente e não mais no passado,referindo-se ao tempo passado e presente.
É nítido que Paulo refere-se ao seu próprio conflito,mostrando o que é a servidão do pecado.,mostrando que praticava o que odiava, e que também se deleitava na Lei de Deus.
É certo que o capítulo mostra esse conflito do bem e do mal,dentro da personalidade humana.
ROMANOS 7:14
A LEI É ESPIRITUAL:
1. Sua fonte original é o Espirito de Deus
2. A Lei é o reflexo moral de Deus
3. A Lei é uma comunicação espiritual,tendo por objetivo criar na natureza humana a mesma natureza de Deus,mesmo que na realidade isso não seja possível,deixando isso ao encargo da Graça.
4. Examinando o conteúdo da Lei,vemos que ela é boa,santa e justa.
5. É espiritual por requerer do homem uma justiça espiritual.
6. Relaciona-se com a natureza espiritual do homem.
O HOMEM É CARNAL:
Essas palavras expressão a natureza do homem não regenerado,sendo o extremo oposto do homem espiritual,mesmo assim o homem regenerado ainda traz em si da antiga natureza,tendo uma dupla natureza.
Paulo quer mostrar aqui que princípio ainda existe no homem regenerado dessa força carnal,que pode levar esse homem regenerado a servir as vezes ao pecado.
Paulo mostra que o pecado é um poderoso tirano,cujo poder aumenta com as exigencias Lei
Há aqui a necessidade de precauções para que e esse pecado-morte não prevaleça(Romanos 6:14),mas também afirma a impossibilidade desse pecado dominar o homem regenerado,que através do Espirito Santo renova este homem regenerado,produzindo a expressão da justiça.
Ele começa a mostrar que haverá a vitória final,apesar dos retrocessos temporários.Podemos perder umas batalhas mas nunca a guerra.
ROMANOS 7:15
O conflito íntimo entre o bem e o mal pode ser tão intenso que o homem não compreende porque age assim.Analisa a consciência e sente ódio do que faz,mas é compelido a fazer tal coisa.
Paulo chama isso vendido à escravidão do pecado não voluntariamente,pois essa situação não harmoniza com a nova vida em Cristo,porém real,agindo por meio do seu senhor ilegítimo:o pecado.
Esse paradoxo é chamado de enigma,acontecendo bem claro na experiencia da vida cristã e não na época da não regeneração.
O homem regenerado ou não é parcialmente escravo de circunstancias ou da sua natureza íntima pervertida.
O velho homem é um aliado dessas forças desse reino das trevas,e logicamente é influenciado por ele,sendo quebrado pela regeneração e mesmo assim ainda influenciado por essas forças estranahs que ele odeia em sua natureza espiritual
Essa amarga experiencia faz alguns desanimarem,porém uma vitória garantida pela união espiritual com o Espirito Santo,embora essa concretização requeira uma alma heroica,uma dedicação verdadeira,devido a estrada áspera e íngreme.
Alguns tentam ajudar,distorcendo o conceito do pecado,não chamando de pecado atitudes errôneas.
Em 2 Corintios 4:4 Paulo mostra que é meio embotada,que nesse conflito exige todo o ser envolvido,para por esses propósitos em prática.Nem mesmo sua aversão ao mal é capaz de impedi-lo de praticá-lo,onde nesse conflito só ha uma solução: entregar-se completamente ao Espirito Santo para que Ele possa nos conceder a vitória.
1. Paulo regenerado sentia-se extremamente horrorizado diante de cada lapso seu
2. Todo crente do naipe de Paulo se sente horrorizado a cada queda sofrida
GIGANTES ESPIRITUAIS SOFREM QUEDAS VIOLENTAS
ROMANOS 7:16
O instinto intimo revela nossa maldade e a nossa consciência nos condena,concordando com o código escrito da lei,que também condena o transgressor.Essa condenação das más ações pelo senso íntimo exalta a lei como boa,pois condenar o mal é algo bom.
"Boa..."(καΧος) aqui não é a mesma palavra para "Bom" (12 ),aqui é nobreza ou beleza moral.]
O íntimo concorda com a beleza moral,mas condena ação odiada mas realizada.
A lei condena aquilo que não gosto,porém sem forças termino praticando o que é proibido
ROMANOS 7:17
Em contraste com essa declaração o homem não regenerado não exibe qualquer bem dentro de si(Romanos 3).
Este versículo descreve o homem regenerado,sendo que este percebe mais isso.A causa ou veículo dessa perturbação não é o "eu",o verdadeiro indivíduo,o qual,teologicamente é santo,e somente o homem regenerado pode ser assim considerado.
Essa natureza regenerada pode ser assediada,pois o pecado ainda habita no íntimo do velho homem,que continua presente,que ainda não foi despido de nós((Colossenses 3:9)(Efésios 4:22).Para ser despojado é necessário que primeiro seja descoberto em nós é é o que é exibido neste versículo.
O homem não regenerado não é o foco aqui,por teríamos que admitir que nele há algo de bom,o que não encontra base bíblica para tal pensamento,pois Paulo mostra essa natureza depravada do homem.
ROMANOS 7:18
A expressão "minha carne" refere-se a antiga natureza(natureza humana não redimida),e que depois da regeneração,mesmo sem a força de antes,ainda está presente,nesse aparente dualismo na vida de todo cristão.
Paulo mostra que a carne se utiliza do nosso corpo físico,que mesmo não sendo mau em si mesmo,se presta com facilidade para servir como veículo da maldade ou seja,o pecado não encontra dificuldade para que o corpo coopere com ele.
Nessa porção do cristão" em mim " não há uma partícula boa.
Temos aqui um EU dividido e um EU derrotado e àulo abre aqui seu conflito desesperador,que é uma realidade geral,mas que ninguem escreveu sobre,mas ele o fez na frustrada tentativa de cumprir as exigencias morais da lei.
Um poder estranho exerce influencia ainda sobre o EU e Paulo se ente incapaz de eliminar isso
É nesse contexto que entra as "Boas Novas": admitir que precisa de Deus.
No homem regenerado há o desejo de fazer o bem,na porção nova gerada pelo Espirito,mas a antiga natureza ainda exerce poder,tolhendo a ação da nova natureza.
Todo cristão continua fazendo aquilo que odeia e não pratica aquilo que ama
Carne é tudo que existe no velho homem.Esse homem interior não é a alma,mas o novo homem criado dentro de nós que contrasta com o velho(Efésios 4:22,24 - Romanos 6:6 - 2 Corintios 6:17 ),lembrando que em 2 Corintios 4:6 refere-se a alma e o corpo
ROMANOS 7:19
Esse versículo é uma variação do 15.
(Dê uma olhada no comentário dele...O conflito íntimo entre o bem e o mal pode ser tão intenso que o homem não compreende porque age assim.Analisa a consciência e sente ódio do que faz,mas é compelido a fazer tal coisa.
Paulo chama isso vendido à escravidão do pecado não voluntariamente,pois essa situação não harmoniza com a nova vida em Cristo,porém real,agindo por meio do seu senhor ilegítimo:o pecado.
Esse paradoxo é chamado de enigma,acontecendo bem claro na experiencia da vida cristã e não na época da não regeneração.
O homem regenerado ou não é parcialmente escravo de circunstancias ou da sua natureza íntima pervertida.
O velho homem é um aliado dessas forças desse reino das trevas,e logicamente é influenciado por ele,sendo quebrado pela regeneração e mesmo assim ainda influenciado por essas forças estranahs que ele odeia em sua natureza espiritual
Essa amarga experiencia faz alguns desanimarem,porém uma vitória garantida pela união espiritual com o Espirito Santo,embora essa concretização requeira uma alma heroica,uma dedicação verdadeira,devido a estrada áspera e íngreme.
Alguns tentam ajudar,distorcendo o conceito do pecado,não chamando de pecado atitudes errôneas.
Em 2 Corintios 4:4 Paulo mostra que é meio embotada,que nesse conflito exige todo o ser envolvido,para por esses propósitos em prática.Nem mesmo sua aversão ao mal é capaz de impedi-lo de praticá-lo,onde nesse conflito só ha uma solução: entregar-se completamente ao Espirito Santo para que Ele possa nos conceder a vitória.
1. Paulo regenerado sentia-se extremamente horrorizado diante de cada lapso seu
2. Todo crente do naipe de Paulo se sente horrorizado a cada queda sofrida
GIGANTES ESPIRITUAIS SOFREM QUEDAS VIOLENTAS)
A diferença é que no 15 era um contraste abstrato entre inclinações e ações,aqui é aguçado,mostrando uma contradição moral entre as boas ações e as más ações.
O lamento do ímpio sobre erros não é o mesmo lamento do regenerado.A palavra tristeza contém muitos sentimentos
Paulo mostra que a lei em nada pode ajudar nessa tristeza real e nesse conflito.
O regenerado enfrenta esse conflito porque entende viver pela lei,por isso a luta interminavel e infrutífera.
O regenerado abandona o cultivo,assim nada flui
ROMANOS 7:20
Esse também é uma repetição dos versículos 16 e 17 para enfatizar que a fonte do mal não é a nova natureza implantada pelo Espirito Santo.A natureza gerada por Deus é perfeita,mas essa nova natureza pode não avançar e a velha natureza sobressai na vida do regenerado.
A lei não pode conduzir o homem a santificação,e essa nova natureza não põe fim ao conflito,mas a certeza de que o Espirito da Graça nos dará a vitoria.(No capítulo 8 Paulo desenvolve isso).
Essa vitória não é automática,mas fazendo uso dos recursos dos meios de graça,mas uma coisa é certa,ao regenerado o pecado é algo estranho e não algo comum.
No ímpio essa contradição ou paradoxo tem por objetivo leva-lo à conversão e no regenerado à santificação
ROMANOS 7:21
A natureza exata da lei:
1. Uns acham que refere-se a lei de Moisés,por exigir o bem e a natureza humana não consegue realizar,isso provoca o dilema moral.
Os versículos seguintes mostram que não é só isso e que se estendem e não se restringe a lei mosáica..Apenas faz parte,mas não é sua totalidade
2. É a lei mas apenas com criadora de um conflito caracterizada por esse vacilo entre o bem e o mal e na derrota para este.Será a lei de Moisés a causa da vida dupla do crente?
3. Outros acham que a lei do pecado na nossa natureza,,, é um ponto superior à primeira opção.
4. A lei representa apenas a contradição moral na personalidade humana,referindo-se a qualquer hábito fixo ou formado ou modo de viver.A natureza que leva os homens a praticarem o que praticam.A lei não é boa nem é má,mas o princípio do dilema entre o bem e o mal.O conflito é real por ter o homem uma natureza dupla,consequentemente uma vida contradição moral,sendo isso uma lei.
Essa parece ser a melhor interpretação,pois existem varias leis( a lei da mente,a lei do pecado etc)
Em Romanos 8:2 Paulo fala da lei do Espirito,o que mostra a flexibilidade de Paulo ao usar a palavra "lei",indicando qualquer princípio dominante.
ROMANOS 7:22
Homem interior tem diversas interpretações:
1. Alguns acham que se refere ao " eu " racional ou moral,ou seja aquele homem que tem consciência de si mesmo como uma personalidade ética,porém como essa consciência se deleita na lei de Deus não há como explicar.
2. Segundo os filósofos antigos refere-se a alma,homem essência,diferenciando do seu mero corpo.
É possível que Paulo ja tenha usado essa expressão e se ofez vê sua alma como já regenerada,sendo ela como ponto da ação do Espirito,sendo essa essência que se deleita na lei.
3. Pode indicar apenas homem regenerado,sob a designação do "novo homem",sendo tais expressões sinônimas.
4. Numa combinação das segunda e terceira opções:o homem interior seria o novo homem,e esse homem seria a alma regenerada,vendo essa porção como a essência do homem que é alvo da regeneração.
Esse homem poderia se deleitar na lei de Deus,apesar do pecado ainda atuar no corpo
5. Os que não aceitam que a passagem refere-se ao homem regenerado,defendem que o homem interior é aquela parte mais elevada do homem,capaz de receber a graça divina,e o espirito representa essa porção,não sendo o homem regenerado mas aquela parte,mas a porção melhor do homem.
Há teologias hoje que aceitam isso normalmente,porém não se harmoniza com a teologia paulina(Romanos 1,2 e 3)
Calvino defende a opção 4
"Tenho prazer..." literalmente "tenho alegria " e não apenas "assentir mentalmente".É uma concordância na forma de simpatia moral
ROMANOS 7:23
Neste versículo Paulo faz alusão à várias leis:
1. Lei da oposição entre o impulso moral e as ações(Romanos 7:21),diferente da lei que aqui aparece
2. Lei de Deus . Lei revelada no Velho Testamento(legislação mosáica) em seu aspecto moral e ritualistica,lei aludida em toda epistola.
3.Lei do pecado,chamada aqui de "outra" por fazer oposição à lei de Deus,utilizando da lei da mente.É uma lei estranha,porém real,cuja fonte encontra-se em outra dimensão da existencia,o reino das trevas,por isso chamada de "outra" ja que a lei de deus procede da luz.Não podemos esquecer que lei significa:"Princípio interior de ação,boa ou má,que opera com fixidez e a regularidade".
4. Lei da mente.Consciência iluminada,expressão da alma regenerada,que busca sempre o bem e não o mal.Concorda com a lei de deus aliada a sua.
Mente aqui é (νοός) "noos",referrindo-se a inteligência reflexiva do homem interior ou do "novo homem",essência da personalidade,que tem vínculo com o espiritual através da regeneração pleo Espirito,e essa concorda com a lei de Deus(versos 12,16 e 20).
5. Lei do pecado.Indica o princípio do pecado,que age no homem crente e incrédulo,que usa os membros do corpo como instrumentos(Romanos 6:13).essa lei é a mesma do ponto 3 que se origina da fonte das trevas,que entenebrece a alma numa atuação interna,tão poderosa que pode ate aprisionar o homem regenerado,mas não é tolhido por ela já que o mesmo pertence a Cristo,mas o homem total(corpo,alma e espirito),pode tornar-se um virtual prisioneiro("miserável o homem que sou")
6. lei do espirito.Lei que só aparece em Romanos 8:2 que é a influência fixa e regular no homem regenerado,chegando a contrabalançar a natureza pecaminosa.
ROMANOS 7:24
"Desventurado" significa miserável,nesse caso o cristão derrotado pelo princípio do pecado,que ainda habita nos membros,visto como alguém que é levado a beira do desespero,afligido pela consciencia,atirado pra la e pra cá pelos desejos pervertidos.
É pego praticando coisas que odeia e incapaz de praticas coisas que ama.Fica aquém do próprio ideal e muito distante aos elevadíssimos ideais de Deus.Se agoniza em vista do que a nova vida em cristo requer,mas não consegue livrar-se dessa serventia ainda à lei do pecado... é quase um inferno mental.
O conflito contra o pecado exaure nossas faculdades espirituais,mentais e fisicas,deixando nossa personalidade miseravelmente derrotada.
João 8:34 ,ostra que é como se estivéssemos aquartelados por tropas inimigas,embora olhemos carrancudos,somos forçados a cumprir suas ordens.
Mostre um que não seja escravo de um desses pecados:paixões,avareza,ambição e todos do medo.
" O maior escravo é aquele que pensa se pensa livre,sem sê-lo "
Quem pode nos livrar desse "corpo desta morte ",o mesmo que corpo do pecado(Romanos 6:6)
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES:
O corpo físico é o veículo fácil de expressão do pecado,consequentemente da morte física e espiritual
Não somente o corpo é regido pelo princípio pecado-morte mas há almas pervertidas e seres espirituais pervertidos,logo a vitória envolve o corpo físico das paixões e perversões.
ROMANOS 7:25
A GRAÇA TERMINARÁ VENCENDO
Em Romanos 6:14 Paulo mostra como a Graça age para trazer essa vitória,mas a chave dessa vitória é a operação do espirito Santo em nós,atuando em torno de uma nova lei:a lei do poder ( Romanos 8:2).
A vitória está garantida porque os regenerados irão participar da santidade de Deus em nós implantada((Mateus 5:48),e como isso é uma verdade,precisamos conhecer a vereda que nos conduz a esse alvo,caracterizada pela santificação.(1 Tessalonicenses 4;3)
A graça faz aquilo que a lei não foi capaz de fazer,atribuindo essa vitória a Cristo,conhecido como Jesus Cristo nosso Senhor(Romanos 1:4) e esse senhorio nos conduz à vitoria(Romanos 10:9),pressuposto básico para essa vitória:tê-lo.
Esse senhorio não é enfatizado na atual igreja e é uma verdade ignorada,pensando em salvação apenas como perdão de pecados e mudança de endereço para os céus,porém a salvação envolve a transformação da pessoa,a alteração do próprio ser do indivíduo com a mesma essência de Cristo.
Se não reconhecemos cristo como Senhor tal obra jamais acontecerá em nós,pois isso é basico para a operação do Espirito,obra esta que não é automática.Paulo então apresenta alguns elementos:
1. A mente é escrava ada lei de Deus,assentindo com ela e tentando cumprir suas exigencias,mesmo que não seja legalisticamente,mas espiritualmente ou seja pelo Espirito.
Mente aqui se refere ao homem interior(22)que deleita na lei de Deus e que encerra o princípio autêntico da santidade,Esse é o novo homem que aparece em outras passagens paulinas,a alma regenerada que Paulo chama aqui de " mente ",que o distingue do corpo(instrumento do pecado),dominado pelo princípio pecado-morte.
Paulo distingue o "eu " com a " mente " com o " homem interior "com o " novo homem ",mostrado pelo uso do pronome pessoal enfático " eu ,de mim mesmo ",ou seja " eu mesmo sirvo a lei de Deus em minha mente em contradição com a carne que é utilizado pelo pecado,que é o "eu " inferior herdado de Adão.
2. Paulo refere-se a dualidade da natureza humana,no caso o crente que traz consigo a natureza pecaminosa,o mesmo "eu" que sempre possuiu antes da regeneração e nessa dualidade pode ser escravo do princípio pecado-morte ou graça-vida e essa concorda com a lei de Deus.
INTRODUÇÃO
1. ( 7:1-6 )Analogia baseada na natureza do matrimônio
Por todo o sexto capítulo da epístola aos Romanos, primeiram ente através do conceito do «batismo espiritual», e então através da ilustração da instituição da escravatura, o apóstolo Paulo procurara mostrar como é que o sistema da graça, longe de permitir que os seus beneficiários continuassem vivendo no pecado, exige e lhes outorga os meios para cumprirem essa essência; e isso de tal modo que todos aqueles que se convertem a Cristo, por meio da graça, não continuarão sob hipótese alguma no pecado, mas terão um a vida de santidade, que excede em muito a tudo aquilo que podia ser produzido através da observância legal, que era uma das características principais dos tempos do A.T.
Paulo também mostrou que há um a separação necessária entre o crente e o duplo principio do pecado-morte. E isso, antes de tudo, porque o crente ficou identificado com Cristo em tudo quanto foi produzido por sua morte e ressurreição, mediante a comunhão mística do Espírito Santo com o homem interior, aplicando tudo o que Cristo é a esse indivíduo . Cristo obteve a vitória sobre o pecado e sobre o reino das trevas, na cruz. O crente com partilha dessa v itó ria pela ação íntima do Espírito Santo, e não meramente através de algum a declaração forense de que agora o crente é visto por Deus sob um a luz diferente, estando ele em «correta posição» diante de Deus.
Pelo contrário, quando Cristo saiu do sepulcro, na ressurreição, já possuidor de uma nova vida, então subiu aos céus e foi glorificado (essas doutrinas neotestamentárias sempre são subentendidas dentro da doutrina da «ressurreição»). E então Cristo trouxe à luz um a nova modalidade de vida, a imortalidade, que é, necessariamente, uma produtora da santidade. Ora, o crente também participa dessa vida dos céus; e isso, um a vez m ais, fá-10 através do princípio místico da atuação do Espirito Santo, e não por causa de algum a declaração forense de que agora ele foi aceito no Amado, o Senhor Jesus, embora este último aspecto também seja uma verdade.
A graça divina, pois, dá ao crente um benefício que a lei jamais poderia ter-lhe provido, ou seja, a ação mística do Espírito Santo, identificando-o em tudo com Cristo. Essa ação, naturalmente, difere de indivíduo para indivíduo , de acordo com o valor que dão à mesma, o que depende tão-som ente da disposição da vontade de cada qual, bem como do nível resultante de consagração, que é algo que requer a cooperação da vontade humana com a vontade divina . Seja como for, entretanto, Paulo supôs que todo e qualquer verdadeiro crente, em Cristo terminará por triunfa r, tom ando-se possuidor de uma form a genuína de piedade, a qual não possuía quando ainda estava escravizado ao princípio religioso legalista, quer no judaísmo quer fora dele.
No trecho de Romanos 7 , o apóstolo dos gentios procura , através de outros meios, ilustrar com o a vida piedosa necessariamente se segue à conversão de Deus, em que o indivíduo se toma participante ativo do sistema da graça. A ilustração aqui usada por Paulo é a do matrimônio. O matrimônio, de conformidade com a interpretação judaica mais restrita (embora esse ponto de vista sob hipótese algum a seja universalmente aceito, subentendia a identificação do homem e sua mulher até à morte física.
Para finalidades ilustrativas , Paulo não pensa em qualquer separação até à morte, exceto num a separação totalmente «ilegal», porquanto, em sua ilustração, qualquer mulher que não observe o prin cípio de união, que determina «até que a morte nos separe», presumivelmente através do divórcio e de um outro casamento, é culpada de adultério. A única razão legítima levada em consideração, nesta passagem de Paulo, é a «morte».
O marido que pode morrer, assim liberando sua esposa para casar-se com outro homem, sem incorrer em culpa, representa a lei. E com isso devemos compreender a lei não como algo mau em si mesmo, mas antes, que «avulta» ou intensifica o pecado, de acordo com os termos de Romanos 5:20. A lei não oferecia qualquer vitória sobre o pecado; pelo contrário, além de mostrar do que consiste o pecado, e isso claramente, ainda provocava os homens a um a maior maldade, pois é fato conhecido que «o fruto proibido é o melhor», de conformidade com a pervertida mentalidade dos homens. Por conseguinte, a esposa, enquanto vinculada ao seu marido, que simbolicamente representa aqui o homem que está sob a lei, terá de ser escrava do pecado, ou, pelo menos, não poderá ser um exemplo digno de nota de piedade e de vitória sobre o pecado. Todavia, a liberdade que lhe é conferida de tal esposa, e o seu casamento com outro (que é Cristo) dá a essa esposa simbólica a capacidade necessária para te r um a vida santa.
De modo geral, pois, isso é que Paulo aqui ensinava, pois a igreja se tomou escrava por lei de Cristo. Contudo, o quarto versículo, que faz a aplicação da ilustração exposta nos versículos primeiro a terceiro, confunde um pouco o quadro, ao declarar que o «crente» é quem morre, ao invés da «lei», e que pouco antes fora apresentada como representação simbólica do marido que morre, assim libertando sua mulher viúva , para que case com outro. O crente morre para a lei em sentido espiritual, a fim de que possa unir-se a Cristo. Porém , embora a ilustração apareça um tanto confusa aqui, a mensagem paulina é perfeitamente clara. O fato que Paulo diz que o crente é quem morre - ao invés da lei- , talvez se deva ao fato que antes Paulo havia argumentado sobre a morte do crente para o pecado, bem como sobre sua nova vida para com um novo principio , o da justiça , ta l como se vê no começo do sexto capítulo desta epístola, que fala sobre o tem a do «batismo espiritual».
E indubitável que Paulo também tinha propósitos polêmicos nessa apresentação ilustrativa . Esta epístola aos Romanos afirma tão claramente o princípio da graça divina que é impossível a alguém perder de vista o ponto que, direta ou indiretamente, o apóstolo Paulo com batia contra o legalismo, entrincheirado nas igrejas cristãs. Pois havia cristãos que aceitavam Jesus como o Messias prometido, mas que, ao mesmo tem po, pretendiam preservar o judaísmo em sua essência, observando a cerimônia da circuncisão e guardando a legislação mosaica em geral. O concilio de Jerusalém , cuja história é narrada no décimo quinto capítulo do livro de A to s, pronunciou-se contra a idéia de pôr os gentios convertidos em servidão a Moisés. O apóstolo Paulo ansiava por preservar essa liberdade cristã , porquanto encarava a observância legalista dos preceitos mosaicos como um empecilho à vida cristã , que deve ser vivida no Espírito , qual peso desnecessário, posto sobre os ombros dos crentes. Por isso é que aqui Paulo não somente demonstra como podemos esperar um a melhor vida de santidade, com base no sistema da graça, e não com base no sistema da lei mosaica, mas também como os crentes gentios, em sentido algum , estão «debaixo da lei», visto que estão «debaixo da graça». O ra, isso é um a reiteração in d ire ta do que ele diz em Rom. 6:14. Atos 10:9
7 :1 : Ou ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei Tem domínio ·...irmãos ..que conhecem a lei...» Essas palavras têm sido reputadas por sobre 0 homem por todo 0 tempo que ele vive?
Paulo cita como ilustração um axioma: " A LEI DOMINA UM HOMEM ENQUANTO ELE VIVE "
Essa lei é o código legal civil e religioso de todo homem como regra geral colocada por Deus,mas aplicando aqui exclusivamente ao povo judeu com tendências legalistas,porém cristãos não judeus também poderiam entender o que está incluso nessa lei.
Os judeus dominavam a Igreja Cristã de Roma,logo envolvida com controvérsias do legalismo.
A expressão "OU " mostra que Paulo estava introduzindo uma nova metáfora,após falar sobre a escravatura do capítulo 6.Essa liberdade da Lei e da vitória em Cristo são ilustradas pela metáfora da escravatura ( ou da lei do matrimônio Romanos 6:14 ).
" A MORTE SEPARA ESSE DOMÍNIO DA LEI "
7:2: Porque ο mulher casada está ligada pela lei ao seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido
O casamento e suas obrigações prende o homem até sua morte,isso sob a lei judaica ( Deuteronômio 24:2)e mostra a obrigação da mulher estar ligada ao seu marido apenas rompido pela morte.
A mulher aqui representa o cristão e o marido a Lei,sendo que a lei provoca ou intensifica o pecado e o elemento que qualifica a transgressão e sua severidade ( Romanos 5:50 ) e Paulo aplica a lei ao pecado a morte não a justiça a vida e mesmo a Lei sendo santa traz morte ao que se colocam debaixo dela,coisa clara na experiencia humana.
O matrimônio aqui é visto como escravidão por ilustrar relações vitais:
- São uniões inquebráveis quebradas apenas pela morte
- Alicerçadas por interesses comuns com o amor e consentimento de ambos
Assim é a vida do religioso e os princípios de sua vida
- É um estado de escravidão e obrigação em um péssimo matrimonio que não pode ser dissolvido(Em Efésios 5 Paulo usa essa ilustração novamente)
7:3: De sorte que, enquanto viver marido, será chamada adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido.
A posição de Paulo sobre o matrimonio é duríssima,pois uma mulher não pode ter duas lealdades simultâneas( um escravo não pode ter dois senhores ).
Na visão de Paulo o divórcio e um outro relacionamento a tornaria adúltera.
Numa aplicação Paulo está dizendo,que a Lei morreu para cristão e o cristão para a Lei.
Essa lealdade a Cristo garante a santidade.
Essa união é voluntaria,administrada,desenvolvida,levada a efeito e consumada pelo Espírito Santo dentro do cristão.
Esse matrimonio espiritual é superior por ser o amor sua influencia orientado,sendo a obediencia frutos de uma devoção espontanea.
A Lei era um marido severo,que espera muito e em nada ajuda,logo não havera amor por ela e a obediencia é apenas por obrigação.
A conversão é viso por Paulo é vista como um novo casamento com novas responsabilidades,as quais não responsabilidades morais apenas,mas na voluntariedade,efetuadas pela força espiritual do Espirito Santo.
O amor é derramado em nós e nos capacita a seguir a vereda ética de maneira rápida e fácil,sendo o caminho mais excelente da ação e da conduta diária
7:4 Assim também vós, meus irmãos fostes mortos quanto à lei mediante o corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, àquele que ressurgiu dentre os mortos a fim de que demos fruto para Deus.
Paulo segue na ilustração,mas mudando ou enfatizando quem morre...neste versículo quem morre é o cristão.
- Não existe libertação se não houver morte
- Somente a morte dá a liberdade e legitimidade de um outro vínculo
- A morte põe fim ao direito e a autoridade da Lei
- Paulo usa a morte do cristão para não ferir tanto o judeu,por isso não diz que a Lei morreu
7:5: Pois, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, suscitadas pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.
Nosso primeiro matrimonio foi com Lei,caracterizado pela vida levada " SEGUNDO A CARNE ",no velho homem ( natureza não regenerada )
CARNE aqui ( Romanos 6:19)ou seja corpo humano,mas controlado pelo princípio do pecado( romanos 6:6),onde nada de bom habita ( Romanos 7:18,8:8 )..." na carne "(sem regeneração)," no espirito" ( regenerados )
"PAIXÕES PECAMINOSAS" o corpo como veículo do pecado deleita-se em produzir obras pecaminosas,ou seja "estar debaixo da lei! é estar vivendo segundo a carne ",o que decreta a pena de morte.A lei é a provocação,pois o homem gosta de coisas proibidas.
" παθήμα τα των aαμρτιων " Desejo,impulsos ou pendores dominados pelo pecado,despertado pela lei que proíbe tais ações,logo mais atrativos para a mente pervertida.
Essa lei não é salvadora mas Juiz,que agrava o pecado e exige a morte como penalidade
O cristão sério deve ficar longe da Lei e fixar os olhos em Cristo,relacionando-se através do Espirito Santo,única forma de obter vitória sobre o pecado e salvação da "morte-pecado"
μελεσιν = membros ( corpo ),são usados como veículos de expressão.
Esse corpo aqui é neutro,mas é esboço material dos homens,passando a ser esboço de habitação do Espirito com finalidades santas.
O corpo é a sede dos apetites emocionais que satisfazem ao EGO,que provoca a morte e usurfrui sozinha desse corpo
7:6 : Mas agora fomos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos retidos, para servirmos em novidade de espírito, e não na velhice da letra
Paulo volta a analogia da escravidão como o escravo sujeito ao seu senhor,e a lei com suas com suas provocações escraviza sujeitando ao duplo principio Pecado+Morte.
Usando mais uma vez a metáfora do matrimonio fala da servidão,onde se vive como escravos e se presta serviços como escravos.
A noiva não pertence mais a si mesma,fato abençoado,poderoso,prático e que vale a pena meditar sobre.
A lei só provia o que era necessário para se condenar o desobediente e nenhuma provisão para quem queria obedecer.É nessa nova luz,a do Espirito que se deve aceitar,praticar e descobrir novas relações.
Agora como escravos livres o cristão recebe as virtudes da vida,sua obrigações absolutas,liberdade íntima e nova.
2. ( Romanos 7:1-13 ) A função da Lei
O apóstolo Paulo reconhecia que a sua constante identificação da lei com o duplo princípio do pecado-morte era uma vinculação abominável, especialmente para os judeus legalistas, que prefeririam ligá -la com o princípio da vida no Espirito . Os judeus certam entejam ais haviam pensado na lei sob essa luz, porquanto para eles a lei representava o método divino tendente à salvação, imaginando tolam ente os israelita s que, através da observância aos preceitos da lei mosaica, dentre todos os povos, somente os judeus poderiam obter a salvação divina . Portanto, o fa to que Paulo ligava a lei à morte, ao invés de ligá -la a vida, deve ter parecido para os judeus como o próprio cúmulo da heresia e da blasfêmia.
Para nós é extremamente difícil percebermos quão horrível essa doutrina de Paulo deve ter soado aos ouvidos judaicos, porquanto não estamos treinados segundo a mentalidade dos judeus. Mas, podemos fazer uma boa idéia a respeito imaginando algum moderno mestre evangélico que criasse a doutrina que Jesus Cristo realmente não é o Salvador do mundo, mas antes, que foi algum grande enganador; e que todos quantos seguem o caminho cristão, segundo o mesmo é ensinado no N . T . , estão automaticamente perdidos, visto que surgiu um novo Salvador.
Sabemos o quão violentamente alguns crentes reagiriam com essa nova forma de doutrina, a qual, sem a menor dúvida, seria tachada de terrível «heresia» e «blasfêmia». Essa analogia, pois,ajuda-nos a compreender como tantos e tantos judeus devem ter-se sentido em relação a Paulo. O livro de Atos, com suas muitas descrições de como os judeus seguiam a Paulo de cidade em cidade, procurando criar dificuldades para ele, ilustra o quanto o odiavam , julgando-o como o principal instrumento do próprio Satanas.
Estêvão, o primeiro mártir cristão, foi acusado de proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus ( Ato s 6:11). É deveras interessante observarmos que, nessa ocasião, Paulo, ainda Saulo de Tarso, se encontrava do outro lado do conflito , tendo sido um dos principais acusadores de Estêvão. Em Ato s 21:21 lemos que Paulo era considerado como um mestre que ensinava os homens a «apostatarem de Moisés». Não existe ódio mais profundo do que aquele gerado pelo zelo religioso fanático; e Paulo sempre foi uma vítima dessa espécie de preconceito e perseguição.
Romanos 7:7
Para os fanáticos judeus,tano faz Paulo estar coma razão ou não,para eles isso era coisa diabólica.
" Se a verdade nos fere,fere muito mais a quem fala "
" O menos átomo da verdade é labor e agonia amarga... "
O maior inimigo da verdade é o tempo,e o seu maior inimigo é o preconceito,e o seu companheiro constante é a humildade.Se alguem encerra a verdade,o dia em que ela nasce com tanta força que arrebenta tudo que estiver ao seu redor ".
Por isso Paulo diz " Que diremos pois...."
Para os judeus Paulo estava dizendo isso,mas eram verdade nunca abordadas pela teologia da sua época,e assim ele propicia um ofício e função da lei.
" De modo algum ",,,, Expressão usada 10 vezes em Romanos.
Ela não é pecado,mas revela em que consiste o pecado,pensamento presente em Romanos 3:20.
A lei mostra as horrendas profundezas da natureza humana e alienação que ele esta de Deus,e aqui ele começa a contar a sua propria experiencia e o conflito intenso contra o duplo princípio PECADO-MORTE.
Porém esse " eu " representa toda a humanidade e de maneira especial os judeus que tanto primavam em cumprir a lei.
Por isso Romanos 7 é um problema para todo teólogo,pois de quem Paulo estava falando:
Um judeus antes da conversão?
Qualquer pessoas consciente ?
Um cristão que tenta se livrar do pecado?
Talvez o texto aponte para as tres situações por estar em foco a luta entre o bem e o mal,é o que veremos no versículo 14.
Alguns versículos falam do homem não regenerado e outros ao homem regenerado.
Observando Êxodo 20:17 e Deuteronômio 5:21,vemos os efeitos negativos da lei em que ela não nos pode ajudar nessa luta e nem nos dar a vitória,escolhendo o décimo mandamento como exemplo,referindo-se ao simples desejo de possuir ao que é proibido ou seja,se não tivesse a lei a cobiça não seria conhecida,levando o homem a defrontar com a verdade do pecado.O simples desejo já é pecado.
A lei não consegue levar-nos ao arrependimento,logo nem a paz e nem ao perdão.
Romanos 7:8
A ênfase do versículo anterior é mostrar que a Lei revela a verdadeira natureza do pecado,principalmente a natureza dele.Conhecimento que mostrará o quanto ele está aquém do que Deus requer.(Mesmo Agostinho mostrando através da doutrina da depravação total e Paulo mostrando a função da Lei o arminianismo ainda defende que o homem pode escolher,por ter algo de bom nesse homem )
A Lei também desperta no homem o desejo de praticar o proibido,desejo comum nesse homem perverso e decaído.
"Tomando ocasião pelo mandamento..." O pecado usa a Lei como sua base de operações.Paulo mostra que ele dá início,numa ideia de que algo vai começar(ponto de início),como também base dos recursos.
Mais uma vez a Lei está ligada a questão pecado-morte,não tendo a ideia de libertação,defendida pelo judeus.Essa ideia paulina era para judeus era uma blasfêmia ou seja o pecado que tanto mal faz age tendo por base a Lei,buscando nela seus suprimentos e recursos.
É incrível como até hoje esse pensamento é um absurdo para os cristãos legalistas,mas que na prática Paulo está correto.
" Despertar " aqui é mais do que no português significa,pois a Lei não apenas desperta,mas também faz acontecer,ou seja o mandamento que me proíbe cobiçar me tornou um cobiçoso.A Lei desperta a curiosidade pervertida do homem,controlando a mente e levando o homem a fazer algo que antes ali estava mas não foi despertado.
Tudo que é proibido,desperta o homem e o faz ter criatividade para praticar ou ter e como o proibido traz a ideia de podar a liberdade,a concupiscência age com mais violência,trazendo toda forma de desejos.
Entre os variados "desejos" a Luxúria é uma delas,que age como um animal feroz e se irrita por suas algemas.(Estou escrevendo sobre "PARAFILIA= PARA(FORA)+FILIA(AMOR),ou seja AMOR FORA DO PADRÃO,ou DESVIOS SEXUAIS...exemplo PEDO(CRIANÇA)+FILIA(AMOR)= AMOR DESVIRTUADO POR CRIANÇAS.Existe uma lista de mais de 600 parafilias).
"Porque sem lei está morto o pecado..." Essa frase não é no sentido absoluto,pois ante já havia mostrado que com ou sem lei os efeitos mortais viriam sobre a humanidade(3:1-20 e Capítulo 5),vindas de Adão,o que ocorria antes da Lei.Paulo faz essa afirmação em termos comparativos ou seja,aquilo que estava dormindo despertou com a Lei.
No livro O Peregrino,clássico cristão,mostra muito bem a luta do cristão contra o pecado,depois da mente iluminada
Romanos 7:9
Uma declaração obscura de Paulo.
Será o estado feliz,após a conversão onde ele acha ter vencido a batalha contra o pecado,interrompido pelo princípio pecado-morte demonstra novamente seu poder?
Refere-se ao estado anterior a regeneração?
Refere-se a humanidade após a queda e antes da Lei Mosáica?
Refere-se a sua vida no farisaísmo?
Nenhuma das explicações não são satisfatórias,porém parece estar referindo-se à quem é treinado sob a lei,numa vida ilusória,embora a morte fosse bem real e reconhece sua real situação diante de Deus e ele morre para sua suposta vida.
Paulo traz uma palavra à todos os legalistas,baseado na sua experiencia que a Lei não pode ser o salvador deles e que a vida que supostamente ela oferece é uma morte disfarçada.
A Lei autoriza o pecado a matar,embora muitos não percebam.Paulo reconhece ser um homem morto e não que naquele momento havia morrido espiritualmente.
A Lei pôe fim à nossa aparente vida e mostra o princípio de pecado-morte
Romanos 7:10
Esse versículo é uma extensão do anterior,confirmando a interpretação do mesmo.
O mandamento prometia vida para quem o guardasse(Levítico 18:5,Romanos 2:3) e em Gálatas 3:12 vemos a inutilidade da Lai ao prometer isso,pois se um sistema legal pudesse trazer vida ele teria vindo num sistema legal,Paulo então foge para a graça porque isso é impossível(Efésio 2:8).
Moisés cria na lei,mas infelizmente ele estava equivocado e Paulo não ameniza isto causando até uma antipatia por parte dos judeus,mas não nos assusta,pois a questão legal não morreu e até hoje não morreu no seio da Igreja.
Paulo era fariseu e seguiu a risca a lei e percebeu que nada adiantou,assim o que era para ser promessa de vida tornou-se fraudulenta após sua conversão.
Em 2 Coríntios 3:7-9 mostra que a lei foi um ministério de morte.
Ao expressar " esse mesmo mandamento ",Paulo estava falando "essa mesma vida "(prometida),foi a que levou a morte física e espiritual,pois o salário do pecado é a morte.
Porque isso acontece:
A lei exige uma justiça perfeita por parte dos homens e isso ninguém consegue.
A vida eterna também exige uma justiça perfeita e por meio de uma fé legalista e sacramental,ninguém tambem consegue,algo que só o Espirito Santo pode fazer por meio da fé no interior do homem com base legal no sacrifício de cristo.
Ninguém pode entrar na presença de Deus se não for perfeito e isso por meio da lei não se consegue,é só uma promessa....por meio de um decreto de forense estarmos em Cristo,isso ocorrerá não somente posicionalmente mas na realidade,que começa aqui e ese entende pela eternidade.
A morte nos livrará da presença do peca,mas o revestimento de Cristo entrará na eternidade,o que é chamado de glorificação.( No capítulo 8 Paulo mostra isso).
nota:
A uma outra pergunta difícil, "A obtenção da vida eterna requer uma santidade perfeita ? " , somos forçado a responder, com base em considerações paulinas, na afirmativa , "Sim". Mas é quase indubitável que os judeus não teriam concordado com essa necessidade. O crente entra nos lugares celestiais em estado perfeito , no sentido negativo, isto é, por não possuir a natureza pecaminosa em si mesmo; porém , isso não significa que ele já esteja participando positiva mente da natureza moral de Deus em qualquer semelhança de perfeição . No entanto , será formada em seu homem interior a santidade positiva de Deus, isto é, a plena participação em seu amor, em sua justiça , em sua bondade , em sua longanimidade , etc. Naturalmente , esse processo , em sua inteireza , é acompanhado pela perfeição judicial, em que o crente já foi aceito no Amado , sendo nele visto com o varão perfeito , tendo assim o direito de penetrar nos lugares celestiais, ainda que esteja no processo da perfeição , nos termos mencionados acima.
ROMANOS 7:11
Temos aqui um trecho de Gênesis 3:1-13
A serpente engana Eva estribada em um mandamento específico: "Não comerás..."
Essa proibição facilitou o trabalho de Satanás,simplesmente tendo o trabalho de fazer Eva desobedecer.
Sua queda foi resultado de um mandamento desobedecido( PECADO ORIGINAL)
Com todo ser humano é assim,o pecado se prevalece de um mandamento,engana o homem pelo engodo,mata-o
Aqui é bom sabermos a diferença de Lei e mandamento:
Lei é uma quantidade de mandamentos
Mandamento é uma norma específica dentro da Lei
A nossa mente não consegue entender o caráter do problema do pecado.Somos levados a enfrentar um teste de astúcia,usando sempre do elemento surpresa e em uma ocasião específica.
Em 2 Coríntios 11:14 Paulo afirma que Satanás se transforma em um anjo de luz e em 2 Tessalonicenses afirma que ele age com sinais sobrenaturais se preciso.
Aqui Paulo enfatiza que o pecado usa a lei,pois os homens esperam que ela possa oferecer o remédio,mas ao contrário ela se alia ao duplo princípio pecado-morte,exigindo o pleno cumprimento do julgamento do transgressor.
Aqui o texto se refere tanto ao judeu que conhece a Lei e procuram cumpri-la e encontra a morte como para a vida diária do cristão bem discutido a partir do versículo 15 até o final do capítulo.O foco é a vida eterna.
ROMANOS 7:12
Paulo aqui responde a pergunta do versículo 7.
Ele já havia negado isso anteriormente,mas frisa que as propriedades doadoras de vida da Lei são mitos,pois o ofício da Lei é outro.
A Lei é santa ( Reflexo da natureza santa de Deus )
A Lei é justa ( Mostra o que Deus requer dos homens)
A Lei é boa ( Por ter a intenção de fazer o bem,mas maldade humana não permite )
O ofício da Lei é mostrar a natureza humana e a necessidade de Cristo.
A Lei não perdoa o pecador e nem purifica seu coração e por ter as características acima citadas ela condena o transgressor.
Paulo prestou a Lei um serviço e não um desserviço.
ROMANOS 7:13
Como uma coisa boa pode produzir a morte?
O que a Lei faz é agir sem misericórdia,pois ela não tem poder para exercer isso e sim revelar pecados e condenar o transgressor.A lei revelando a natureza humana dá força sua energia e potência.
Os excessos do pecado,mostram o quanto ele é diabólico e deve gerar no homem a necessidade de um resgatador,e essa função a torna benéfica apesar de condenativa e julgadora.A Lei não salva e nem santifica.
3. A DERROTA TOTAL E A VITÓRIA FINAL ( 7:14-25 )
Esse conflito contra o pecado é bem comentado nesse capítulo,que descreve a experiencia tanto de uma pessoa religiosa antes da conversão como a de um crente após a conversão,que percebe que a lei do pecado-morte opera vigorosamente nela,por possuir ainda a natureza carnal.
A partir desse versículo Paulo usa o verbo no presente e não mais no passado,referindo-se ao tempo passado e presente.
É nítido que Paulo refere-se ao seu próprio conflito,mostrando o que é a servidão do pecado.,mostrando que praticava o que odiava, e que também se deleitava na Lei de Deus.
É certo que o capítulo mostra esse conflito do bem e do mal,dentro da personalidade humana.
ROMANOS 7:14
A LEI É ESPIRITUAL:
1. Sua fonte original é o Espirito de Deus
2. A Lei é o reflexo moral de Deus
3. A Lei é uma comunicação espiritual,tendo por objetivo criar na natureza humana a mesma natureza de Deus,mesmo que na realidade isso não seja possível,deixando isso ao encargo da Graça.
4. Examinando o conteúdo da Lei,vemos que ela é boa,santa e justa.
5. É espiritual por requerer do homem uma justiça espiritual.
6. Relaciona-se com a natureza espiritual do homem.
O HOMEM É CARNAL:
Essas palavras expressão a natureza do homem não regenerado,sendo o extremo oposto do homem espiritual,mesmo assim o homem regenerado ainda traz em si da antiga natureza,tendo uma dupla natureza.
Paulo quer mostrar aqui que princípio ainda existe no homem regenerado dessa força carnal,que pode levar esse homem regenerado a servir as vezes ao pecado.
Paulo mostra que o pecado é um poderoso tirano,cujo poder aumenta com as exigencias Lei
Há aqui a necessidade de precauções para que e esse pecado-morte não prevaleça(Romanos 6:14),mas também afirma a impossibilidade desse pecado dominar o homem regenerado,que através do Espirito Santo renova este homem regenerado,produzindo a expressão da justiça.
Ele começa a mostrar que haverá a vitória final,apesar dos retrocessos temporários.Podemos perder umas batalhas mas nunca a guerra.
ROMANOS 7:15
O conflito íntimo entre o bem e o mal pode ser tão intenso que o homem não compreende porque age assim.Analisa a consciência e sente ódio do que faz,mas é compelido a fazer tal coisa.
Paulo chama isso vendido à escravidão do pecado não voluntariamente,pois essa situação não harmoniza com a nova vida em Cristo,porém real,agindo por meio do seu senhor ilegítimo:o pecado.
Esse paradoxo é chamado de enigma,acontecendo bem claro na experiencia da vida cristã e não na época da não regeneração.
O homem regenerado ou não é parcialmente escravo de circunstancias ou da sua natureza íntima pervertida.
O velho homem é um aliado dessas forças desse reino das trevas,e logicamente é influenciado por ele,sendo quebrado pela regeneração e mesmo assim ainda influenciado por essas forças estranahs que ele odeia em sua natureza espiritual
Essa amarga experiencia faz alguns desanimarem,porém uma vitória garantida pela união espiritual com o Espirito Santo,embora essa concretização requeira uma alma heroica,uma dedicação verdadeira,devido a estrada áspera e íngreme.
Alguns tentam ajudar,distorcendo o conceito do pecado,não chamando de pecado atitudes errôneas.
Em 2 Corintios 4:4 Paulo mostra que é meio embotada,que nesse conflito exige todo o ser envolvido,para por esses propósitos em prática.Nem mesmo sua aversão ao mal é capaz de impedi-lo de praticá-lo,onde nesse conflito só ha uma solução: entregar-se completamente ao Espirito Santo para que Ele possa nos conceder a vitória.
1. Paulo regenerado sentia-se extremamente horrorizado diante de cada lapso seu
2. Todo crente do naipe de Paulo se sente horrorizado a cada queda sofrida
GIGANTES ESPIRITUAIS SOFREM QUEDAS VIOLENTAS
ROMANOS 7:16
O instinto intimo revela nossa maldade e a nossa consciência nos condena,concordando com o código escrito da lei,que também condena o transgressor.Essa condenação das más ações pelo senso íntimo exalta a lei como boa,pois condenar o mal é algo bom.
"Boa..."(καΧος) aqui não é a mesma palavra para "Bom" (12 ),aqui é nobreza ou beleza moral.]
O íntimo concorda com a beleza moral,mas condena ação odiada mas realizada.
A lei condena aquilo que não gosto,porém sem forças termino praticando o que é proibido
ROMANOS 7:17
Em contraste com essa declaração o homem não regenerado não exibe qualquer bem dentro de si(Romanos 3).
Este versículo descreve o homem regenerado,sendo que este percebe mais isso.A causa ou veículo dessa perturbação não é o "eu",o verdadeiro indivíduo,o qual,teologicamente é santo,e somente o homem regenerado pode ser assim considerado.
Essa natureza regenerada pode ser assediada,pois o pecado ainda habita no íntimo do velho homem,que continua presente,que ainda não foi despido de nós((Colossenses 3:9)(Efésios 4:22).Para ser despojado é necessário que primeiro seja descoberto em nós é é o que é exibido neste versículo.
O homem não regenerado não é o foco aqui,por teríamos que admitir que nele há algo de bom,o que não encontra base bíblica para tal pensamento,pois Paulo mostra essa natureza depravada do homem.
ROMANOS 7:18
A expressão "minha carne" refere-se a antiga natureza(natureza humana não redimida),e que depois da regeneração,mesmo sem a força de antes,ainda está presente,nesse aparente dualismo na vida de todo cristão.
Paulo mostra que a carne se utiliza do nosso corpo físico,que mesmo não sendo mau em si mesmo,se presta com facilidade para servir como veículo da maldade ou seja,o pecado não encontra dificuldade para que o corpo coopere com ele.
Nessa porção do cristão" em mim " não há uma partícula boa.
Temos aqui um EU dividido e um EU derrotado e àulo abre aqui seu conflito desesperador,que é uma realidade geral,mas que ninguem escreveu sobre,mas ele o fez na frustrada tentativa de cumprir as exigencias morais da lei.
Um poder estranho exerce influencia ainda sobre o EU e Paulo se ente incapaz de eliminar isso
É nesse contexto que entra as "Boas Novas": admitir que precisa de Deus.
No homem regenerado há o desejo de fazer o bem,na porção nova gerada pelo Espirito,mas a antiga natureza ainda exerce poder,tolhendo a ação da nova natureza.
Todo cristão continua fazendo aquilo que odeia e não pratica aquilo que ama
Carne é tudo que existe no velho homem.Esse homem interior não é a alma,mas o novo homem criado dentro de nós que contrasta com o velho(Efésios 4:22,24 - Romanos 6:6 - 2 Corintios 6:17 ),lembrando que em 2 Corintios 4:6 refere-se a alma e o corpo
ROMANOS 7:19
Esse versículo é uma variação do 15.
(Dê uma olhada no comentário dele...O conflito íntimo entre o bem e o mal pode ser tão intenso que o homem não compreende porque age assim.Analisa a consciência e sente ódio do que faz,mas é compelido a fazer tal coisa.
Paulo chama isso vendido à escravidão do pecado não voluntariamente,pois essa situação não harmoniza com a nova vida em Cristo,porém real,agindo por meio do seu senhor ilegítimo:o pecado.
Esse paradoxo é chamado de enigma,acontecendo bem claro na experiencia da vida cristã e não na época da não regeneração.
O homem regenerado ou não é parcialmente escravo de circunstancias ou da sua natureza íntima pervertida.
O velho homem é um aliado dessas forças desse reino das trevas,e logicamente é influenciado por ele,sendo quebrado pela regeneração e mesmo assim ainda influenciado por essas forças estranahs que ele odeia em sua natureza espiritual
Essa amarga experiencia faz alguns desanimarem,porém uma vitória garantida pela união espiritual com o Espirito Santo,embora essa concretização requeira uma alma heroica,uma dedicação verdadeira,devido a estrada áspera e íngreme.
Alguns tentam ajudar,distorcendo o conceito do pecado,não chamando de pecado atitudes errôneas.
Em 2 Corintios 4:4 Paulo mostra que é meio embotada,que nesse conflito exige todo o ser envolvido,para por esses propósitos em prática.Nem mesmo sua aversão ao mal é capaz de impedi-lo de praticá-lo,onde nesse conflito só ha uma solução: entregar-se completamente ao Espirito Santo para que Ele possa nos conceder a vitória.
1. Paulo regenerado sentia-se extremamente horrorizado diante de cada lapso seu
2. Todo crente do naipe de Paulo se sente horrorizado a cada queda sofrida
GIGANTES ESPIRITUAIS SOFREM QUEDAS VIOLENTAS)
A diferença é que no 15 era um contraste abstrato entre inclinações e ações,aqui é aguçado,mostrando uma contradição moral entre as boas ações e as más ações.
O lamento do ímpio sobre erros não é o mesmo lamento do regenerado.A palavra tristeza contém muitos sentimentos
Paulo mostra que a lei em nada pode ajudar nessa tristeza real e nesse conflito.
O regenerado enfrenta esse conflito porque entende viver pela lei,por isso a luta interminavel e infrutífera.
O regenerado abandona o cultivo,assim nada flui
ROMANOS 7:20
Esse também é uma repetição dos versículos 16 e 17 para enfatizar que a fonte do mal não é a nova natureza implantada pelo Espirito Santo.A natureza gerada por Deus é perfeita,mas essa nova natureza pode não avançar e a velha natureza sobressai na vida do regenerado.
A lei não pode conduzir o homem a santificação,e essa nova natureza não põe fim ao conflito,mas a certeza de que o Espirito da Graça nos dará a vitoria.(No capítulo 8 Paulo desenvolve isso).
Essa vitória não é automática,mas fazendo uso dos recursos dos meios de graça,mas uma coisa é certa,ao regenerado o pecado é algo estranho e não algo comum.
No ímpio essa contradição ou paradoxo tem por objetivo leva-lo à conversão e no regenerado à santificação
ROMANOS 7:21
A natureza exata da lei:
1. Uns acham que refere-se a lei de Moisés,por exigir o bem e a natureza humana não consegue realizar,isso provoca o dilema moral.
Os versículos seguintes mostram que não é só isso e que se estendem e não se restringe a lei mosáica..Apenas faz parte,mas não é sua totalidade
2. É a lei mas apenas com criadora de um conflito caracterizada por esse vacilo entre o bem e o mal e na derrota para este.Será a lei de Moisés a causa da vida dupla do crente?
3. Outros acham que a lei do pecado na nossa natureza,,, é um ponto superior à primeira opção.
4. A lei representa apenas a contradição moral na personalidade humana,referindo-se a qualquer hábito fixo ou formado ou modo de viver.A natureza que leva os homens a praticarem o que praticam.A lei não é boa nem é má,mas o princípio do dilema entre o bem e o mal.O conflito é real por ter o homem uma natureza dupla,consequentemente uma vida contradição moral,sendo isso uma lei.
Essa parece ser a melhor interpretação,pois existem varias leis( a lei da mente,a lei do pecado etc)
Em Romanos 8:2 Paulo fala da lei do Espirito,o que mostra a flexibilidade de Paulo ao usar a palavra "lei",indicando qualquer princípio dominante.
ROMANOS 7:22
Homem interior tem diversas interpretações:
1. Alguns acham que se refere ao " eu " racional ou moral,ou seja aquele homem que tem consciência de si mesmo como uma personalidade ética,porém como essa consciência se deleita na lei de Deus não há como explicar.
2. Segundo os filósofos antigos refere-se a alma,homem essência,diferenciando do seu mero corpo.
É possível que Paulo ja tenha usado essa expressão e se ofez vê sua alma como já regenerada,sendo ela como ponto da ação do Espirito,sendo essa essência que se deleita na lei.
3. Pode indicar apenas homem regenerado,sob a designação do "novo homem",sendo tais expressões sinônimas.
4. Numa combinação das segunda e terceira opções:o homem interior seria o novo homem,e esse homem seria a alma regenerada,vendo essa porção como a essência do homem que é alvo da regeneração.
Esse homem poderia se deleitar na lei de Deus,apesar do pecado ainda atuar no corpo
5. Os que não aceitam que a passagem refere-se ao homem regenerado,defendem que o homem interior é aquela parte mais elevada do homem,capaz de receber a graça divina,e o espirito representa essa porção,não sendo o homem regenerado mas aquela parte,mas a porção melhor do homem.
Há teologias hoje que aceitam isso normalmente,porém não se harmoniza com a teologia paulina(Romanos 1,2 e 3)
Calvino defende a opção 4
"Tenho prazer..." literalmente "tenho alegria " e não apenas "assentir mentalmente".É uma concordância na forma de simpatia moral
ROMANOS 7:23
Neste versículo Paulo faz alusão à várias leis:
1. Lei da oposição entre o impulso moral e as ações(Romanos 7:21),diferente da lei que aqui aparece
2. Lei de Deus . Lei revelada no Velho Testamento(legislação mosáica) em seu aspecto moral e ritualistica,lei aludida em toda epistola.
3.Lei do pecado,chamada aqui de "outra" por fazer oposição à lei de Deus,utilizando da lei da mente.É uma lei estranha,porém real,cuja fonte encontra-se em outra dimensão da existencia,o reino das trevas,por isso chamada de "outra" ja que a lei de deus procede da luz.Não podemos esquecer que lei significa:"Princípio interior de ação,boa ou má,que opera com fixidez e a regularidade".
4. Lei da mente.Consciência iluminada,expressão da alma regenerada,que busca sempre o bem e não o mal.Concorda com a lei de deus aliada a sua.
Mente aqui é (νοός) "noos",referrindo-se a inteligência reflexiva do homem interior ou do "novo homem",essência da personalidade,que tem vínculo com o espiritual através da regeneração pleo Espirito,e essa concorda com a lei de Deus(versos 12,16 e 20).
5. Lei do pecado.Indica o princípio do pecado,que age no homem crente e incrédulo,que usa os membros do corpo como instrumentos(Romanos 6:13).essa lei é a mesma do ponto 3 que se origina da fonte das trevas,que entenebrece a alma numa atuação interna,tão poderosa que pode ate aprisionar o homem regenerado,mas não é tolhido por ela já que o mesmo pertence a Cristo,mas o homem total(corpo,alma e espirito),pode tornar-se um virtual prisioneiro("miserável o homem que sou")
6. lei do espirito.Lei que só aparece em Romanos 8:2 que é a influência fixa e regular no homem regenerado,chegando a contrabalançar a natureza pecaminosa.
ROMANOS 7:24
"Desventurado" significa miserável,nesse caso o cristão derrotado pelo princípio do pecado,que ainda habita nos membros,visto como alguém que é levado a beira do desespero,afligido pela consciencia,atirado pra la e pra cá pelos desejos pervertidos.
É pego praticando coisas que odeia e incapaz de praticas coisas que ama.Fica aquém do próprio ideal e muito distante aos elevadíssimos ideais de Deus.Se agoniza em vista do que a nova vida em cristo requer,mas não consegue livrar-se dessa serventia ainda à lei do pecado... é quase um inferno mental.
O conflito contra o pecado exaure nossas faculdades espirituais,mentais e fisicas,deixando nossa personalidade miseravelmente derrotada.
João 8:34 ,ostra que é como se estivéssemos aquartelados por tropas inimigas,embora olhemos carrancudos,somos forçados a cumprir suas ordens.
Mostre um que não seja escravo de um desses pecados:paixões,avareza,ambição e todos do medo.
" O maior escravo é aquele que pensa se pensa livre,sem sê-lo "
Quem pode nos livrar desse "corpo desta morte ",o mesmo que corpo do pecado(Romanos 6:6)
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES:
O corpo físico é o veículo fácil de expressão do pecado,consequentemente da morte física e espiritual
Não somente o corpo é regido pelo princípio pecado-morte mas há almas pervertidas e seres espirituais pervertidos,logo a vitória envolve o corpo físico das paixões e perversões.
ROMANOS 7:25
A GRAÇA TERMINARÁ VENCENDO
Em Romanos 6:14 Paulo mostra como a Graça age para trazer essa vitória,mas a chave dessa vitória é a operação do espirito Santo em nós,atuando em torno de uma nova lei:a lei do poder ( Romanos 8:2).
A vitória está garantida porque os regenerados irão participar da santidade de Deus em nós implantada((Mateus 5:48),e como isso é uma verdade,precisamos conhecer a vereda que nos conduz a esse alvo,caracterizada pela santificação.(1 Tessalonicenses 4;3)
A graça faz aquilo que a lei não foi capaz de fazer,atribuindo essa vitória a Cristo,conhecido como Jesus Cristo nosso Senhor(Romanos 1:4) e esse senhorio nos conduz à vitoria(Romanos 10:9),pressuposto básico para essa vitória:tê-lo.
Esse senhorio não é enfatizado na atual igreja e é uma verdade ignorada,pensando em salvação apenas como perdão de pecados e mudança de endereço para os céus,porém a salvação envolve a transformação da pessoa,a alteração do próprio ser do indivíduo com a mesma essência de Cristo.
Se não reconhecemos cristo como Senhor tal obra jamais acontecerá em nós,pois isso é basico para a operação do Espirito,obra esta que não é automática.Paulo então apresenta alguns elementos:
1. A mente é escrava ada lei de Deus,assentindo com ela e tentando cumprir suas exigencias,mesmo que não seja legalisticamente,mas espiritualmente ou seja pelo Espirito.
Mente aqui se refere ao homem interior(22)que deleita na lei de Deus e que encerra o princípio autêntico da santidade,Esse é o novo homem que aparece em outras passagens paulinas,a alma regenerada que Paulo chama aqui de " mente ",que o distingue do corpo(instrumento do pecado),dominado pelo princípio pecado-morte.
Paulo distingue o "eu " com a " mente " com o " homem interior "com o " novo homem ",mostrado pelo uso do pronome pessoal enfático " eu ,de mim mesmo ",ou seja " eu mesmo sirvo a lei de Deus em minha mente em contradição com a carne que é utilizado pelo pecado,que é o "eu " inferior herdado de Adão.
2. Paulo refere-se a dualidade da natureza humana,no caso o crente que traz consigo a natureza pecaminosa,o mesmo "eu" que sempre possuiu antes da regeneração e nessa dualidade pode ser escravo do princípio pecado-morte ou graça-vida e essa concorda com a lei de Deus.
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