DEUTERONÔMIO 28:BENÇÃO E MALDIÇÃO OU MALDIÇÃO E MALDIÇÃO???
ESSE TEXTO É MUITO PREGADO NOAS ARRAIAS EVANGÉLICOS,ATÉ MESMO NOS ARRAIAS DAS DENOMINAÇÕES DITAS REFORMADAS....
MAS ESSA PREGAÇÃO COMETE UM GRAVE ERRO:DESCONHECER COMPLETAMENTE O QUE É LEI E A FUNÇÃO DESSA LEI,NUMA DESASSOCIAÇÃO COMPLETA DO QUE O NOVO TESTAMENTO E PRINCIPALMENTE DAS CARTAS PAULINAS EM ESPECIAL ROMANOS 7 E A CARTA AOS GÁLATAS.
ALEM DISSO HA UM TOTAL DESCONHECIMENTO O QUE SÃO AS DUAS PARTES DA BÍBLIA E SUAS FUNÇÕES.
DOUTRINA CUJA SEMENTE FOI ESCRITA PELA NATUREZA EM NOSSOS CORAÇÕES,MAS PARA QUE ESQUECER,ELA FOI ESCRITA POR DEUS EM DUAS TÁBUAS E EXPOSTA RESUMIDAMENTE NO QUE CHAMAMOS DE 10 MANDAMENTOS.
TEM ALGO QUE É FUNDAMENTAL NESSA LEI: OBEDIÊNCIA E PERFEITA JUSTIÇA A DEUS E AO PRÓXIMO,E CLARO VIDA ETERNA A QUEM CONSEGUIR ESSE FEITO SEM OMITIR UM ITEM SEQUER,OU O MAIS COMPLICADO: MORTE ETERNA À QUEM TRANSGREDIR UM ITEM SEQUER(DEUTERONÔMIO 28,30:15-20,TIAGO 2:10).
AGORA PENSE COMIGO:QUANDO PREGO A POSSIBILIDADE DE RECEBER AS BENÇÃOS DE DEUTERONÔMIO 28 O QUE ESTOU AFIRMANDO?
POR ISSO A NECESSIDADE DE RECORRERMOS A ROMANOS 7 E OBSERVARMOS A EXPOSIÇÃO DE PAULO SOBRE O QUE É A LEI E SUA FUNÇÃO.
" Ou ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que ele vive? 2. Porque a mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido. 3. De sorte que, enquanto viver o marido, será chamada adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido. 4. Assim também vós, meus irmãos, fostes mortos quanto à lei mediante o corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, àquele que ressurgiu dentre os mortos a fim de que demos fruto para Deus. 5. Pois, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, suscitadas pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte. 6. Mas agora fomos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos retidos, para servirmos em novidade de espírito, e não na velhice da letra. 7. Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Contudo, eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. 8. Mas o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento operou em mim toda espécie de concupiscência; porquanto onde não há lei está morto o pecado. 9. E outrora eu vivia sem a lei; mas assim que veio o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri; 10. e o mandamento que era para vida, esse achei que me era para morte. 11. Porque o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento me enganou, e por ele me matou. 12. De modo que a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. 13. Logo o bom tornou-se morte para mim? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte por meio do bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se manifestasse excessivamente maligno. 14. Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. 15. Pois o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso faço. 16. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. 17. Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. 18. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. 19. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. 20. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. 21. Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo. 22. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; 23. mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros. 24. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? 25. Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor! De modo que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado "
Por todo o sexto capítulo da epístola aos Romanos, primeira- mente através do conceito do «batismo espiritual», e então através da ilustração da instituição da escravatura, o apóstolo Paulo procurara mostrar como é que o sistema da graça, longe de permitir que os seus beneficiários continuassem vivendo no pecado, exige e lhes outorga os meios para cumprirem essa essência; e isso de tal modo que todos aqueles que se convertem a Cristo, por meio da graça, não continuarão sob hipótese alguma no pecado, mas terão um a vida de santidade, que excede em muito a tudo aquilo que podia ser produzido através da observância legal, que era uma das características principais dos tempos do A.T.
Paulo também mostrou que há um a separação necessária entre o crente e o duplo principio do pecado-morte. E isso, antes de tudo, porque o crente ficou identificado com Cristo em tudo quanto foi produzido por sua morte e ressurreição, mediante a comunhão mística do Espírito Santo com o homem interior, aplicando tudo o que Cristo é a esse indivíduo . Cristo obteve a vitória sobre o pecado e sobre o reino das trevas, na cruz. O crente com partilha dessa v itó ria pela ação íntima do Espírito Santo, e não meramente através de algum a declaração forense de que agora o crente é visto por Deus sob um a luz diferente, estando ele em «correta posição» diante de Deus.
Pelo contrário, quando Cristo saiu do sepulcro, na ressurreição, já possuidor de uma nova vida, então subiu aos céus e foi glorificado (essas doutrinas neotestamentárias sempre são subentendidas dentro da doutrina da «ressurreição»). E então Cristo trouxe à luz um a nova modalidade de vida, a imortalidade, que é, necessariamente, uma produtora da santidade. Ora, o crente também participa dessa vida dos céus; e isso, um a vez m ais, fá-10 através do princípio místico da atuação do Espirito Santo, e não por causa de algum a declaração forense de que agora ele foi aceito no Amado, o Senhor Jesus, embora este último aspecto também seja uma verdade.
A graça divina, pois, dá ao crente um benefício que a lei jamais poderia ter-lhe provido, ou seja, a ação mística do Espírito Santo, identificando-o em tudo com Cristo. Essa ação, naturalmente, difere de indivíduo para indivíduo , de acordo com o valor que dão à mesma, o que depende tão-som ente da disposição da vontade de cada qual, bem como do nível resultante de consagração, que é algo que requer a cooperação da vontade humana com a vontade divina . Seja como for, entretanto, Paulo supôs que todo e qualquer verdadeiro crente, em Cristo terminará por triunfa r, tom ando-se possuidor de uma form a genuína de piedade, a qual não possuía quando ainda estava escravizado ao princípio religioso legalista, quer no judaísmo quer fora dele.
No trecho de Romanos 7 , o apóstolo dos gentios procura , através de outros meios, ilustrar com o a vida piedosa necessariamente se segue à conversão de Deus, em que o indivíduo se toma participante ativo do sistema da graça. A ilustração aqui usada por Paulo é a do matrimônio. O matrimônio, de conformidade com a interpretação judaica mais restrita (embora esse ponto de vista sob hipótese algum a seja universalmente aceito, subentendia a identificação do homem e sua mulher até à morte física.
Para finalidades ilustrativas , Paulo não pensa em qualquer separação até à morte, exceto num a separação totalmente «ilegal», porquanto, em sua ilustração, qualquer mulher que não observe o prin cípio de união, que determina «até que a morte nos separe», presumivelmente através do divórcio e de um outro casamento, é culpada de adultério. A única razão legítima levada em consideração, nesta passagem de Paulo, é a «morte».
O marido que pode morrer, assim liberando sua esposa para casar-se com outro homem, sem incorrer em culpa, representa a lei. E com isso devemos compreender a lei não como algo mau em si mesmo, mas antes, que «avulta» ou intensifica o pecado, de acordo com os termos de Romanos 5:20. A lei não oferecia qualquer vitória sobre o pecado; pelo contrário, além de mostrar do que consiste o pecado, e isso claramente, ainda provocava os homens a um a maior maldade, pois é fato conhecido que «o fruto proibido é o melhor», de conformidade com a pervertida mentalidade dos homens. Por conseguinte, a esposa, enquanto vinculada ao seu marido, que simbolicamente representa aqui o homem que está sob a lei, terá de ser escrava do pecado, ou, pelo menos, não poderá ser um exemplo digno de nota de piedade e de vitória sobre o pecado. Todavia, a liberdade que lhe é conferida de tal esposa, e o seu casamento com outro (que é Cristo) dá a essa esposa simbólica a capacidade necessária para te r um a vida santa.
De modo geral, pois, isso é que Paulo aqui ensinava, pois a igreja se tomou escrava por lei de Cristo. Contudo, o quarto versículo, que faz a aplicação da ilustração exposta nos versículos primeiro a terceiro, confunde um pouco o quadro, ao declarar que o «crente» é quem morre, ao invés da «lei», e que pouco antes fora apresentada como representação simbólica do marido que morre, assim libertando sua mulher viúva , para que case com outro. O crente morre para a lei em sentido espiritual, a fim de que possa unir-se a Cristo. Porém , embora a ilustração apareça um tanto confusa aqui, a mensagem paulina é perfeitamente clara. O fato que Paulo diz que o crente é quem morre - ao invés da lei- , talvez se deva ao fato que antes Paulo havia argumentado sobre a morte do crente para o pecado, bem como sobre sua nova vida para com um novo principio , o da justiça , ta l como se vê no começo do sexto capítulo desta epístola, que fala sobre o tem a do «batismo espiritual».
E indubitável que Paulo também tinha propósitos polêmicos nessa apresentação ilustrativa . Esta epístola aos Romanos afirma tão claramente o princípio da graça divina que é impossível a alguém perder de vista o ponto que, direta ou indiretamente, o apóstolo Paulo com batia contra o legalismo, entrincheirado nas igrejas cristãs. Pois havia cristãos que aceitavam Jesus como o Messias prometido, mas que, ao mesmo tem po, pretendiam preservar o judaísmo em sua essência, observando a cerimônia da circuncisão e guardando a legislação mosaica em geral. O concilio de Jerusalém , cuja história é narrada no décimo quinto capítulo do livro de A to s, pronunciou-se contra a idéia de pôr os gentios convertidos em servidão a Moisés. O apóstolo Paulo ansiava por preservar essa liberdade cristã , porquanto encarava a observância legalista dos preceitos mosaicos como um empecilho à vida cristã , que deve ser vivida no Espírito , qual peso desnecessário, posto sobre os ombros dos crentes. Por isso é que aqui Paulo não somente demonstra como podemos esperar um a melhor vida de santidade, com base no sistema da graça, e não com base no sistema da lei mosaica, mas também como os crentes gentios, em sentido algum , estão «debaixo da lei», visto que estão «debaixo da graça». O ra, isso é um a reiteração in d ire ta do que ele diz em Rom. 6:14. Atos 10:9
1. ( 7:1-6 )Analogia baseada na natureza do matrimônio
7 :1 : Ou ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei Tem domínio ·...irmãos ..que conhecem a lei...» Essas palavras têm sido reputadas por sobre 0 homem por todo 0 tempo que ele vive?
Paulo cita como ilustração um axioma: " A LEI DOMINA UM HOMEM ENQUANTO ELE VIVE "
Essa lei é o código legal civil e religioso de todo homem como regra geral colocada por Deus,mas aplicando aqui exclusivamente ao povo judeu com tendências legalistas,porém cristãos não judeus também poderiam entender o que está incluso nessa lei.
Os judeus dominavam a Igreja Cristã de Roma,logo envolvida com controvérsias do legalismo.
A expressão "OU " mostra que Paulo estava introduzindo uma nova metáfora,após falar sobre a escravatura do capítulo 6.Essa liberdade da Lei e da vitória em Cristo são ilustradas pela metáfora da escravatura ( ou da lei do matrimônio Romanos 6:14 ).
" A MORTE SEPARA ESSE DOMÍNIO DA LEI "
7:2: Porque ο mulher casada está ligada pela lei ao seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido
O casamento e suas obrigações prende o homem até sua morte,isso sob a lei judaica ( Deuteronômio 24:2)e mostra a obrigação da mulher estar ligada ao seu marido apenas rompido pela morte.
A mulher aqui representa o cristão e o marido a Lei,sendo que a lei provoca ou intensifica o pecado e o elemento que qualifica a transgressão e sua severidade ( Romanos 5:50 ) e Paulo aplica a lei ao pecado a morte não a justiça a vida e mesmo a Lei sendo santa traz morte ao que se colocam debaixo dela,coisa clara na experiencia humana.
O matrimônio aqui é visto como escravidão por ilustrar relações vitais:
- São uniões inquebráveis quebradas apenas pela morte
- Alicerçadas por interesses comuns com o amor e consentimento de ambos
Assim é a vida do religioso e os princípios de sua vida
- É um estado de escravidão e obrigação em um péssimo matrimonio que não pode ser dissolvido(Em Efésios 5 Paulo usa essa ilustração novamente)
7:3: De sorte que, enquanto viver marido, será chamada adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido.
A posição de Paulo sobre o matrimonio é duríssima,pois uma mulher não pode ter duas lealdades simultâneas( um escravo não pode ter dois senhores ).
Na visão de Paulo o divórcio e um outro relacionamento a tornaria adúltera.
Numa aplicação Paulo está dizendo,que a Lei morreu para cristão e o cristão para a Lei.
Essa lealdade a Cristo garante a santidade.
Essa união é voluntaria,administrada,desenvolvida,levada a efeito e consumada pelo Espírito Santo dentro do cristão.
Esse matrimonio espiritual é superior por ser o amor sua influencia orientado,sendo a obediencia frutos de uma devoção espontanea.
A Lei era um marido severo,que espera muito e em nada ajuda,logo não havera amor por ela e a obediencia é apenas por obrigação.
A conversão é viso por Paulo é vista como um novo casamento com novas responsabilidades,as quais não responsabilidades morais apenas,mas na voluntariedade,efetuadas pela força espiritual do Espirito Santo.
O amor é derramado em nós e nos capacita a seguir a vereda ética de maneira rápida e fácil,sendo o caminho mais excelente da ação e da conduta diária
7:4 Assim também vós, meus irmãos fostes mortos quanto à lei mediante o corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, àquele que ressurgiu dentre os mortos a fim de que demos fruto para Deus.
Paulo segue na ilustração,mas mudando ou enfatizando quem morre...neste versículo quem morre é o cristão.
- Não existe libertação se não houver morte
- Somente a morte dá a liberdade e legitimidade de um outro vínculo
- A morte põe fim ao direito e a autoridade da Lei
- Paulo usa a morte do cristão para não ferir tanto o judeu,por isso não diz que a Lei morreu
7:5: Pois, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, suscitadas pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.
Nosso primeiro matrimonio foi com Lei,caracterizado pela vida levada " SEGUNDO A CARNE ",no velho homem ( natureza não regenerada )
CARNE aqui ( Romanos 6:19)ou seja corpo humano,mas controlado pelo princípio do pecado( romanos 6:6),onde nada de bom habita ( Romanos 7:18,8:8 )..." na carne "(sem regeneração)," no espirito" ( regenerados )
"PAIXÕES PECAMINOSAS" o corpo como veículo do pecado deleita-se em produzir obras pecaminosas,ou seja "estar debaixo da lei! é estar vivendo segundo a carne ",o que decreta a pena de morte.A lei é a provocação,pois o homem gosta de coisas proibidas.
" παθήμα τα των aαμρτιων " Desejo,impulsos ou pendores dominados pelo pecado,despertado pela lei que proíbe tais ações,logo mais atrativos para a mente pervertida.
Essa lei não é salvadora mas Juiz,que agrava o pecado e exige a morte como penalidade
O cristão sério deve ficar longe da Lei e fixar os olhos em Cristo,relacionando-se através do Espirito Santo,única forma de obter vitória sobre o pecado e salvação da "morte-pecado"
μελεσιν = membros ( corpo ),são usados como veículos de expressão.
Esse corpo aqui é neutro,mas é esboço material dos homens,passando a ser esboço de habitação do Espirito com finalidades santas.
O corpo é a sede dos apetites emocionais que satisfazem ao EGO,que provoca a morte e usurfrui sozinha desse corpo
7:6 : Mas agora fomos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos retidos, para servirmos em novidade de espírito, e não na velhice da letra
Paulo volta a analogia da escravidão como o escravo sujeito ao seu senhor,e a lei com suas com suas provocações escraviza sujeitando ao duplo principio Pecado+Morte.
Usando mais uma vez a metáfora do matrimonio fala da servidão,onde se vive como escravos e se presta serviços como escravos.
A noiva não pertence mais a si mesma,fato abençoado,poderoso,prático e que vale a pena meditar sobre.
A lei só provia o que era necessário para se condenar o desobediente e nenhuma provisão para quem queria obedecer.É nessa nova luz,a do Espirito que se deve aceitar,praticar e descobrir novas relações.
Agora como escravos livres o cristão recebe as virtudes da vida,sua obrigações absolutas,liberdade íntima e nova
2. ( Romanos 7:1-13 ) A função da Lei
Romanos 7:7
Para os fanáticos judeus,tano faz Paulo estar coma razão ou não,para eles isso era coisa diabólica.
" Se a verdade nos fere,fere muito mais a quem fala "
" O menos átomo da verdade é labor e agonia amarga... "
O maior inimigo da verdade é o tempo,e o seu maior inimigo é o preconceito,e o seu companheiro constante é a humildade.Se alguem encerra a verdade,o dia em que ela nasce com tanta força que arrebenta tudo que estiver ao seu redor ".
Por isso Paulo diz " Que diremos pois...."
Para os judeus Paulo estava dizendo isso,mas eram verdade nunca abordadas pela teologia da sua época,e assim ele propicia um ofício e função da lei.
" De modo algum ",,,, Expressão usada 10 vezes em Romanos.
Ela não é pecado,mas revela em que consiste o pecado,pensamento presente em Romanos 3:20.
A lei mostra as horrendas profundezas da natureza humana e alienação que ele esta de Deus,e aqui ele começa a contar a sua propria experiencia e o conflito intenso contra o duplo princípio PECADO-MORTE.
Porém esse " eu " representa toda a humanidade e de maneira especial os judeus que tanto primavam em cumprir a lei.
Por isso Romanos 7 é um problema para todo teólogo,pois de quem Paulo estava falando:
Um judeus antes da conversão?
Qualquer pessoas consciente ?
Um cristão que tenta se livrar do pecado?
Talvez o texto aponte para as tres situações por estar em foco a luta entre o bem e o mal,é o que veremos no versículo 14.
Alguns versículos falam do homem não regenerado e outros ao homem regenerado.
Observando Êxodo 20:17 e Deuteronômio 5:21,vemos os efeitos negativos da lei em que ela não nos pode ajudar nessa luta e nem nos dar a vitória,escolhendo o décimo mandamento como exemplo,referindo-se ao simples desejo de possuir ao que é proibido ou seja,se não tivesse a lei a cobiça não seria conhecida,levando o homem a defrontar com a verdade do pecado.O simples desejo já é pecado.
A lei não consegue levar-nos ao arrependimento,logo nem a paz e nem ao perdão.
Romanos 7:8
A ênfase do versículo anterior é mostrar que a Lei revela a verdadeira natureza do pecado,principalmente a natureza dele.Conhecimento que mostrará o quanto ele está aquém do que Deus requer.(Mesmo Agostinho mostrando através da doutrina da depravação total e Paulo mostrando a função da Lei o arminianismo ainda defende que o homem pode escolher,por ter algo de bom nesse homem )
A Lei também desperta no homem o desejo de praticar o proibido,desejo comum nesse homem perverso e decaído.
"Tomando ocasião pelo mandamento..." O pecado usa a Lei como sua base de operações.Paulo mostra que ele dá início,numa ideia de que algo vai começar(ponto de início),como também base dos recursos.
Mais uma vez a Lei está ligada a questão pecado-morte,não tendo a ideia de libertação,defendida pelo judeus.Essa ideia paulina era para judeus era uma blasfêmia ou seja o pecado que tanto mal faz age tendo por base a Lei,buscando nela seus suprimentos e recursos.
É incrível como até hoje esse pensamento é um absurdo para os cristãos legalistas,mas que na prática Paulo está correto.
" Despertar " aqui é mais do que no português significa,pois a Lei não apenas desperta,mas também faz acontecer,ou seja o mandamento que me proíbe cobiçar me tornou um cobiçoso.A Lei desperta a curiosidade pervertida do homem,controlando a mente e levando o homem a fazer algo que antes ali estava mas não foi despertado.
Tudo que é proibido,desperta o homem e o faz ter criatividade para praticar ou ter e como o proibido traz a ideia de podar a liberdade,a concupiscência age com mais violência,trazendo toda forma de desejos.
Entre os variados "desejos" a Luxúria é uma delas,que age como um animal feroz e se irrita por suas algemas.(Estou escrevendo sobre "PARAFILIA= PARA(FORA)+FILIA(AMOR),ou seja AMOR FORA DO PADRÃO,ou DESVIOS SEXUAIS...exemplo PEDO(CRIANÇA)+FILIA(AMOR)= AMOR DESVIRTUADO POR CRIANÇAS.Existe uma lista de mais de 600 parafilias).
"Porque sem lei está morto o pecado..." Essa frase não é no sentido absoluto,pois ante já havia mostrado que com ou sem lei os efeitos mortais viriam sobre a humanidade(3:1-20 e Capítulo 5),vindas de Adão,o que ocorria antes da Lei.Paulo faz essa afirmação em termos comparativos ou seja,aquilo que estava dormindo despertou com a Lei.
No livro O Peregrino,clássico cristão,mostra muito bem a luta do cristão contra o pecado,depois da mente iluminada
Romanos 7:9
Uma declaração obscura de Paulo.
Será o estado feliz,após a conversão onde ele acha ter vencido a batalha contra o pecado,interrompido pelo princípio pecado-morte demonstra novamente seu poder?
Refere-se ao estado anterior a regeneração?
Refere-se a humanidade após a queda e antes da Lei Mosáica?
Refere-se a sua vida no farisaísmo?
Nenhuma das explicações não são satisfatórias,porém parece estar referindo-se à quem é treinado sob a lei,numa vida ilusória,embora a morte fosse bem real e reconhece sua real situação diante de Deus e ele morre para sua suposta vida.
Paulo traz uma palavra à todos os legalistas,baseado na sua experiencia que a Lei não pode ser o salvador deles e que a vida que supostamente ela oferece é uma morte disfarçada.
A Lei autoriza o pecado a matar,embora muitos não percebam.Paulo reconhece ser um homem morto e não que naquele momento havia morrido espiritualmente.
A Lei pôe fim à nossa aparente vida e mostra o princípio de pecado-morte
Romanos 7:10
Esse versículo é uma extensão do anterior,confirmando a interpretação do mesmo.
O mandamento prometia vida para quem o guardasse(Levítico 18:5,Romanos 2:3) e em Gálatas 3:12 vemos a inutilidade da Lai ao prometer isso,pois se um sistema legal pudesse trazer vida ele teria vindo num sistema legal,Paulo então foge para a graça porque isso é impossível(Efésio 2:8).
Moisés cria na lei,mas infelizmente ele estava equivocado e Paulo não ameniza isto causando até uma antipatia por parte dos judeus,mas não nos assusta,pois a questão legal não morreu e até hoje não morreu no seio da Igreja.
Paulo era fariseu e seguiu a risca a lei e percebeu que nada adiantou,assim o que era para ser promessa de vida tornou-se fraudulenta após sua conversão.
Em 2 Coríntios 3:7-9 mostra que a lei foi um ministério de morte.
Ao expressar " esse mesmo mandamento ",Paulo estava falando "essa mesma vida "(prometida),foi a que levou a morte física e espiritual,pois o salário do pecado é a morte.
Porque isso acontece:
A lei exige uma justiça perfeita por parte dos homens e isso ninguém consegue.
A vida eterna também exige uma justiça perfeita e por meio de uma fé legalista e sacramental,ninguém tambem consegue,algo que só o Espirito Santo pode fazer por meio da fé no interior do homem com base legal no sacrifício de cristo.
Ninguém pode entrar na presença de Deus se não for perfeito e isso por meio da lei não se consegue,é só uma promessa....por meio de um decreto de forense estarmos em Cristo,isso ocorrerá não somente posicionalmente mas na realidade,que começa aqui e ese entende pela eternidade.
A morte nos livrará da presença do peca,mas o revestimento de Cristo entrará na eternidade,o que é chamado de glorificação.( No capítulo 8 Paulo mostra isso).